Quinto ocupante da Cadeira 34 na Academia Brasileira de Letras (ABL), eleito em 9 de agosto de 1956 na sucessão de D. Aquino Correia e recebido pelo Acadêmico Viriato Correia em 6 de novembro de 1956. Durante sua trajetória, recebeu os Acadêmicos Dinah Siveira de Queiroz e Jorge Amado.
Na política, assinou o Manifesto da Esquerda Democrática, que posteriormente deu origem ao Partido Socialista Brasileiro. Foi eleito vereador à Câmara do Distrito Federal em 1949, sendo reeleito em 1954.
Como autor teatral, escreveu mais de trinta revistas, comédias e peças dramáticas, destacando-se títulos como “Carlota Joaquina”, “O imperador galante”, “Vila Rica”, “Canção dentro do pão” e “Essa mulher é minha”.
Raimundo foi membro do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e seu diretor desde 1959 até o seu falecimento.
Além de sua atuação na literatura e teatro, foi conselheiro do Serviço de Defesa do Direito Autoral, participando de congressos internacionais e sendo o primeiro presidente da Associação Brasileira de Tradutores.
Raimundo Magalhães Júnior recebeu diversos prêmios literários, como o Prêmio do Serviço Nacional do Teatro em 1940, o Prêmio Brasília de Literatura em 1972 e o Prêmio Juca Pato em 1974. Antes de ingressar na ABL, conquistou os Prêmios Artur Azevedo (teatro), José Veríssimo (ensaio e crítica), Carlos de Laet (crônica) e Sílvio Romero (ensaio).
Membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, também foi sócio correspondente dos Institutos Históricos e Geográficos de São Paulo e do Ceará.
Publicar comentário