Diariamente, todos passamos um tempo sozinhos, ouvindo apenas a voz que vem da nossa cabeça… faz parte da vida… Mas quando isso se torna solidão? E qual a diferença entre solidão e solitude?
Neste post, vamos mostrar cada uma à sua maneira, apontar alguns caminhos e sugerir novos materiais sobre o tema.
Qual a diferença entre solidão e solitude?
Você vai entender melhor a distinção entre ambas depois de ler o conceito aproximado.
O que é solidão?
A solidão é um sentimento, emoção ou percepção de uma falta de conexão ou pertencimento, ao mesmo tempo em que existe o desejo de ter mais contato com os outros do que realmente se tem.
É como olhar para um buraco. É a sensação de ausência. A solidão, seja por tristeza, depressão ou outras circunstâncias da vida, pode resultar em isolamento social — o que não é bom.
O que é solitude?
Em total contraste, a solitude é o estado objetivo de estar fisicamente sozinho, que geralmente é acompanhado pela experiência subjetiva de desfrutar da própria companhia.
É retirar-se para dentro de si mesmo e ter grande prazer na própria companhia. Quando estamos envolvidos com a solitude, entramos em comunhão com o nosso eu.
Podemos pensar livremente e ser tão honestos quanto quisermos.
Somente quando estamos afastados de todas as outras distrações e de outras pessoas é que temos espaço para meditar sobre a vida e descobrir grandes coisas.
O que fazer na solitude?
Os benefícios incluem:
- conhecer-se melhor;
- praticar autocuidado;
- aumentar a produtividade ou criatividade;
- buscar soluções para problemas imediatos ou contínuos;
- formular um plano de vida ou escolher uma direção;
- desenvolver maior autoconfiança;
- ganhar clareza interior;
Por incrível que pareça, a solitude também pode criar sentimentos de solidão, tédio e outras emoções desagradáveis.
O que fazer na solidão?
Quando a solidão não é desejada ou então é resultado de isolamento devido à insatisfação com as relações que se tem com os outros, isso pode ser um problema.
O filósofo alemão Arthur Schopenhauer às vezes é chamado de filósofo pessimista, principalmente porque argumentou que “a vida oscila como um pêndulo entre a dor e o tédio”.
Ele acreditava que a fonte de todo sofrimento vem do nosso desejo incessante e implacável. Estar sozinho, então, é como desejar um desejo ausente.
Você sabe praticar a solitude?
Encontrar um equilíbrio adequado entre solidão e solitude pode ser uma tarefa complicada, mas é possível.
Uma maneira confiável de distinguir uma coisa da outra é fazendo uma autoanálise profunda. Algumas pessoas têm a capacidade de fazer isso sozinhas, através da reflexão e introspecção.
No entanto, outras precisam da ajuda de amigos, familiares ou de um terapeuta para iluminar suas emoções e pensamentos mais íntimos.
É somente através dessa introspecção e conversa com outros que podemos realmente entender a máquina tão complexa que é nossa mente.
Sabendo disso, aqui estão 3 dicas simples para você colocar em prática.
1. Descubra se o sentimento é real
Sentir-se estranho nem sempre é o mesmo que ser um. Então, o primeiro passo é analisar suas emoções e respostas quando você está na companhia de pessoas diferentes.
Quando você se sente solitário com mais frequência? Com quem ou em que circunstâncias isso costuma acontecer?
2. Melhore a autoconfiança
Se você se sente inadequado com frequência, isso se deve a problemas de autoestima. Se acredita que é um fracasso em comparação aos outros, tem tudo a ver com falta de confiança.
Por esses motivos, estabeleça uma meta para melhorar sua autoestima e pratique uma conversa interna positiva para ativar sua autoconfiança todos os dias.
Por exemplo, use frases como:
- eu sou um ser humano único;
- estou confiante com o caminho que estou trilhando;
- eu me aceito totalmente: reconheço que minhas falhas fazem parte de mim e me tornam quem eu sou.
3. Não permita ser maltratado
Muitas vezes tentamos nos encaixar em coisas nas quais não pertencemos.
As expectativas de outras pessoas e o medo de ficar sozinho enganosamente podem fazer você acreditar que isso não pode mudar. Não é verdade.
Resumindo, se você está se sentindo um estranho agora, lembre-se de que não está sozinho.
Você ficaria surpreso ao saber que mais pessoas do que você poderia imaginar também se sentem assim por um ou outro motivo.
Mesmo personalidades bem-sucedidas e confiantes se sentem como impostores. Portanto, faça um esforço para passar tempo com as pessoas certas e se sentir bem consigo mesmo.
A verdade mais importante que gostaria que você lembrasse é que ser leal a si mesmo é mais importante do que se misturar com os outros.
Sugestão de leitura
A gente mira no amor e acerta na solidão
O livro “A gente mira no amor e acerta na solidão”, escrito por Edson Marques, aborda a temática da solidão na contemporaneidade, especialmente relacionada à dificuldade de estabelecer relações afetivas profundas e duradouras.
A ideia central é que muitas vezes as pessoas buscam o amor como forma de preencher um vazio interno, mas acabam se frustrando e se sentindo ainda mais sozinhas quando a relação não funciona ou acaba.
O autor propõe uma reflexão sobre a importância de cultivar a própria autoestima e independência emocional, para que seja possível estabelecer relações mais saudáveis e satisfatórias.
Gostou de saber a diferença entre solidão e solitude? Percebe como uma é vazia e triste, enquanto outra é um estado de plenitude? Compartilhe com seus amigos!
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Por Monique Gomes
Empreendedora digital, copywriter,
analista de SEO on-page, gestora de tráfego.
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