Movimento LinkedIN não é Tinder visa proteger as mulheres de assédio nas redes sociais

LinkedIN: mais de 90% das mulheres são assediadas na rede

O assédio moral e sexual continua sendo uma barreira significativa que as mulheres enfrentam no ambiente de trabalho: nem mesmo o LinkedIN é seguro.

Recentemente, uma pesquisa trouxe à tona a triste constatação de que a maioria do público feminino já enfrentou o problema nessa rede social.

Usuárias do LinkedIN são importunadas

91% das mulheres no LinkedIn já passaram por abordagens de assédio na plataforma.

Uma pesquisa realizada pelo site Passport Photo Online nos EUA revelou que assustadores 91% das mulheres no LinkedIn já passaram por abordagens de assédio na plataforma.

Elas variam desde mensagens com conotação romântica até mensagens de teor sexual, e isso acontece, em média, pelo menos uma vez na vida das mulheres.

Os Fatores por Trás do Assédio

A pesquisadora de diversidade, equidade e inclusão Cris Zanata, fundadora e CEO do Instituto de Alterismo do Brasil, aponta diversas causas para esse problema persistente.

Ela destaca o anonimato proporcionado pela tela do computador, a impessoalidade da comunicação online e, acima de tudo, o machismo enraizado em nossa sociedade.

Impactos Profissionais e Emocionais

Uma pesquisa conjunta entre o LinkedIn e a Think Eva em 2020 demonstrou que as mulheres que sofrem assédio na plataforma frequentemente enfrentam uma queda na autoconfiança e experimentam um impacto negativo na performance profissional.

A pesquisa também revela que 1 em cada 6 mulheres vítimas de assédio sexual no ambiente de trabalho acaba pedindo demissão, enquanto 35,55% vivem sob constante medo.

Esse medo pode desencorajá-las a buscar certas oportunidades profissionais, contribuindo para uma menor representação de mulheres em áreas tradicionalmente dominadas por homens.

Movimento “LinkedIn Não é Tinder”

Diante dessa onda de assédio, surgiu o movimento “LinkedIn Não é Tinder”, que evidencia como a discriminação de gênero está se infiltrando na plataforma profissional.

Isso leva muitas mulheres a reduzirem sua participação na plataforma o que prejudica ainda mais sua visibilidade e influência.

Cris Zanata acredita que é fundamental criar um procedimento de denúncia simples, com protocolos eficazes de acompanhamento e resolução.

Além disso, é crucial promover a conscientização sobre o tema tanto para os agressores quanto para as vítimas.

A plataforma deve assumir a responsabilidade de monitorar e combater o assédio, além de estabelecer uma ouvidoria especializada.

Atualmente, o LinkedIn está explorando o uso da inteligência artificial para facilitar a identificação e denúncia de situações de assédio.

Cris Zanata continua sua luta incansável para criar um ambiente de trabalho seguro e inclusivo para todas as mulheres. Seu trabalho inspirador nos lembra da importância de unirmos forças para combater o assédio e a discriminação de gênero, não apenas no LinkedIn, mas em todas as esferas da vida profissional e social.

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Por Monique Gomes

Empreendedora digital, copywriter,
analista de SEO on-page, gestora de tráfego.

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