Em 1563, um poeta e filósofo chamado Étienne de La Boétie partiu deste mundo devido à peste. Porém, seu amigo Michel de Montaigne, anos mais tarde, compartilhou palavras que ecoam até os dias atuais:
“Se alguém me pressionasse para explicar por que eu o amava, acredito que minha resposta só poderia ser: porque ele era ele e eu era eu… Não sei que poder inexplicável e predestinado nos uniu… No nosso primeiro encontro, que aconteceu por acaso durante um grande evento da cidade, nos sentimos mutuamente atraídos, tão próximos e queridos, que desde então nada ficou mais próximo de nós do que um ao outro.”
Montaigne, ao expressar seu profundo amor pelo amigo, não estava necessariamente falando de amor romântico ou sexual, mas da ligação profunda e sincera que compartilhava com outra pessoa.
A amizade tem uma rica história filosófica, e o ensaio de Montaigne, intitulado “Sobre a Amizade”, é um dos relatos mais comoventes e sinceros sobre a importância de ter um grande amigo. Por que, então, somos tão hesitantes em usar essa linguagem?
Décadas de pesquisa têm mostrado consistentemente que ter bons amigos é uma receita eficaz para combater a depressão e a ansiedade.
Quando compartilhamos nossas alegrias e tristezas, reduzimos o fardo emocional que muitas vezes carregamos sozinhos. As amizades fornecem um suporte emocional inestimável.
Compartilhar experiências, aventuras e desafios com amigos cria memórias preciosas e nos faz sentir que a vida vale a pena ser vivida. É através desses momentos que encontramos nosso propósito e alegria.
Muitas vezes, falhamos em articular o quanto valorizamos nossas amizades.
Em um mundo onde “amor” frequentemente é associado apenas a relações familiares e românticas, o “amor de amizade” muitas vezes fica em segundo plano. Isso é um erro.
É importante lembrar que o amor que sentimos por nossos amigos pode ser tão profundo e intenso quanto qualquer outro tipo de amor.
Amar os amigos não é apenas aceitável, é fundamental. Quando abraçamos o amor de amizade, fortalecemos nossos laços e melhoramos nossas vidas.
Então, da próxima vez que você pensar em um amigo querido, não hesite em expressar o quanto essa amizade é significativa para você.
Em resumo, as amizades são uma parte vital da experiência humana. Elas nos apoiam nos momentos difíceis, nos fazem sentir vivos e enriquecem nossas vidas de maneira inestimável.
Portanto, nunca subestime a importância do amor de amizade. É algo que todos nós precisamos e merecemos. Diga ‘Eu te amo’ quantas vezes for preciso e continue construindo memórias afetivas.
Empreendedora digital, copywriter,
analista de SEO on-page, gestora de tráfego.
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