9 livros de Stephen King que viraram filmes

Stephen King fantasiado de It, A Coisa.

Os livros de Stephen King são obras-primas do terror e do suspense, conhecidos pela capacidade de mergulhar os leitores em narrativas assustadoras. Com uma habilidade única para criar personagens complexos e envolventes, King transporta o público para mundos sombrios e repletos de mistérios. Ele explora os medos mais profundos da humanidade e aborda temas como a dualidade do bem e do mal, a natureza humana e os limites da sanidade. Com uma escrita vívida e envolvente, os livros de Stephen King prendem os leitores desde a primeira página, deixando-os com uma sensação duradoura de fascinação. Tudo isso faz os cineastas se coçarem para adaptar suas obras escritas para a tela. Confira 9 livros de Stephen King que viraram filmes 1. A Zona Morta | The Dead Zone Imagina se você acordasse de um coma de cinco anos e visse o passado das pessoas ou como elas morrerão no futuro? Essa é a história de Johnny Smith, o herói de Zona Morta, ou herói por obrigação, já que ele evita essa nova habilidade sobrenatural como uma maldição. Um dos muitos bestsellers nacionais de King, A Zona Morta é um thriller atemporal que ainda é relevante décadas depois da publicação. Um livro fácil, mais acessível, de linguagem direta, é o romance de nível básico perfeito para leitores que dizem que odeiam trabalhos do gênero. King fica mais forte quando seus personagens e histórias estão enraizados em um mundo realista povoado por pessoas normais, principalmente lidando com circunstâncias incríveis. É um livro surpreendentemente atual para o presente político. Filme: The Dead Zone | A Zona Morta (1984) Direção: David Cronenberg | Produção: Debra Hill, Dino De Laurentiis | Roteiro: David Cronenberg | Stephen King. Elenco: Helene Udy, Ken Pogue, Nicholas Campbell, Sean Sullivan, Anthony Zerbe, Brooke Adams e outros. 2. It, a Coisa Durante as férias escolares de 1958, em uma pacata cidadezinha do Maine, Bill, Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly aprenderam o real sentido da amizade, do amor, da confiança e… do medo. O mais profundo e tenebroso medo. Naquele verão, eles enfrentaram a Coisa pela primeira vez, um ser sobrenatural e maligno que deixou terríveis marcas de sangue em Derry. Quase trinta anos depois, os amigos voltam a se encontrar. Uma nova onda de terror tomou a pequena cidade. Mike Hanlon, o único que permanece em Derry, dá o sinal. Precisam unir forças novamente. A Coisa volta a atacar e eles devem cumprir a promessa selada com sangue que fizeram quando crianças. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. O tempo é curto, mas somente eles podem vencer a Coisa. Em ‘It – A Coisa’, clássico de Stephen King em nova edição, os amigos irão até o fim, mesmo que isso signifique ultrapassar os próprios limites. Filme: It, a Coisa (2017) Direção: Andy Muschietti | Produção: Roy Lee, Dan Lin, Seth Grahame-Smith, David Katzenberg, Barbara Muschietti Roteiro: Chase Palmer, Cary Fukunaga, Gary Dauberman Elenco: Jaeden Lieberher, Bill Skarsgård, Finn Wolfhard, Sophia Lillis e outros. It Capítulo 2 (2019) Direção: Andy Muschietti | Roteiro: Gary Dauberman Elenco: James McAvoy, Jessica Chastain, Jay Ryan, Bill Hader, Isaiah Mustafa, James Ransone, Andy Bean, Bill Skarsgård e outros. 3. Dolores Claiborne O thriller psicológico de Taylor Hackford, Dolores Claiborne, de 1995, não é mencionado com frequência quando as pessoas listam as grandes adaptações de King, mas deveria ser. A atriz Kathy Bates volta para interpretar a titular Dolores Claiborne, uma empregada acusada de matar o patrão idoso. Alguns chamam isso de drama, outros categorizam como terror, e outras ainda classificam como um romance gótico. O importante é que Dolores Claiborne não apenas entrega seu roteiro de Tony Gilroy baseado no romance de mesmo nome, mas também apresenta um elenco fenomenal. Filme: Dolores Claiborne (1995) Direção: Taylor Hackford | Roteiro: Tony Gilroy Elenco: Kathy Bates, Jennifer Jason Leigh, Christopher Plummer e outros. 4. Carrie O primeiro grande sucesso de Stephen King é uma história relativamente simples que toca cada leitor em uma ferida universal: o inferno da adolescência. Ele mostra seu talento para identificar pontos de dor e exagerá-los apenas o suficiente para torná-los aterrorizantes, desde a mãe religiosa sem humor de Carrie até os colegas cruéis. Isso ajuda a construir o momento clássico em que uma garota sofredora com poderes estranhos faz com que todos se arrependam de como a trataram. Quando alguém pensa em Sissy Spacek, pensa primeiro em seu papel icônico como a titular Carrie no filme Carrie de 1976, baseado no romance de King de 1974 com o mesmo nome. Embora Carrie tenha sido o quarto romance que King escreveu, foi seu primeiro livro publicado, e a adaptação para o cinema saiu apenas dois anos após o livro. A partir daí, o resto é história. Muitos fãs de terror ainda se lembram com carinho de Carrie como um de seus filmes de terror favoritos dos anos 70. Lembram calorosamente de Carrie encharcada de sangue no baile, usando poderes telecinéticos para atormentar inimigos. Filme: Carrie (1976) Direção: Brian De Palma | Roteiro: Lawrence D. Cohen Elenco: Sissy Spacek, Piper Laurie, Amy Irving, William Katt, Nancy Allen, John Travolta e outros. Filme: Carrie (2013) Direção: Kimberly Peirce | Produção: Kevin Misher | Roteiro: Roberto Aguirre-Sacasa, Stephen King Elenco: Selena Gomez, Julianne Moore, Gabriella Wilde, Ansel Elgort, Portia Doubleday, Judy Greer, Alex Russell, Yuri Lee Gandra. 5. Louca Obsessão (Misery) Louca Obsessão de Stephen King é um romance sobre dor, obsessão e escrita. Paul Sheldon, o protagonista, tem 42 anos. É um escritor famoso, casado e divorciado duas vezes, alcoólatra e fumante. Ele está encrencado com muitos problemas. ”Mesmo em meio à névoa de drogas e dor, ele sabia que algo estava errado; algo estava errado. Havia dor, muita dor. A dor estava em algum lugar abaixo dos sons. A dor estava a leste do sol e ao sul de seus ouvidos. Era tudo o que ele sabia.” Sua memória está nebulosa. Ele se lembra de um acidente, que parou de

Borat é a comédia mais ousada de todos os tempos

Borat, personagem do ator Sacha Baron Cohen

O repórter cazaquistão Borat Sagdiyev está de volta, mais polêmico do que nunca. Confira. Se você fosse vendedor em uma loja de armas e o consumidor perguntasse: “que modelo é o mais recomendado para matar um judeu?” qual seria a sua resposta?   Talvez eu perguntasse qual o motivo de tanto ódio, mas com certeza chamaria a polícia. Em Borat: Fita de Cinema Seguinte (2020), o vendedor não hesita em mostrar o modelo mais apropriado… Os filmes do Borat são assim, parecem uma esquete ao vivo porque mostram pessoas reais, não atores. E é exatamente isso que causa tanto impacto em quem assiste. O primeiro é de 2006 (Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América). Borat viaja aos EUA para fazer um documentário e provoca situações absurdas, como fazer cocô no jardim da casa de Donald Trump. Mas a motivação maior do filme se torna rasa quando ele se apaixona por Pamela Anderson pela tevê e segue caminho em busca dela. Borat: Fita de Cinema Seguinte foi lançado no Prime Vídeo. Você não precisa ter assistido ao primeiro para ver o segundo, mas ver um vai te deixar com vontade de ver o outro…   Vale a pena assinar Prime Video?Tudo o que você precisa saber O mundo não é mais o mesmo desde que o personagem fictício criado por Sacha Baron Cohen surgiu pela primeira vez! Eu ri muito de todas as piadas de gosto duvidoso em Borat 2020. No entanto, isso só aconteceu porque sei que o objetivo por trás de toda exposição é causar desconforto, mostrar o que há de pior na humanidade, jogar a merda no ventilador. Coisa que Borat: Fita de Cinema Seguinte faz com ousadia.  Borat Fita de Cinema Seguinte Borat passou os últimos 14 anos condenado a trabalhos forçados. Mas o primeiro-ministro do Cazaquistão, chateado por ficar de fora do clube dos Big Boys de Trump, Putin, Kim Jong-un, Bolsonaro e outros, pede que Borat siga em uma missão especial: ganhar o respeito do presidente americano.  Borat precisa entregar um presente especial ao vice-presidente Mike Pence. Dentro da caixa também há uma clandestina: Tutar a filha de Borat, de 15 anos (interpretada por Maria Bakalova), uma criança selvagem que idolatra a mulher que chama de Princesa Melania.  Tutar deseja ser como Melania, uma princesa em uma gaiola de ouro —  o que não é um sonho tão grande, considerando a piada do filme sobre a recomendação do Ministério da Agricultura e Vida Selvagem do Cazaquistão de que as mulheres sejam mantidas em gaiolas a maior parte do tempo… Afinal, quem é Borat Sagdiyev? Borat Sagdiyev é o personagem fictício do ator Sacha Baron Cohen. Ele é um famoso repórter do Cazaquistão, uma caricatura misógina, racista, xenofóbica, sexista, homofóbica e obcecado com o conservadorismo norte-americano. Quem é Sacha Baron Cohen? Sacha Baron Cohen é ator, roteirista, produtor e comediante britânico. É judeu praticante, formado em  História pela tradicional Universidade de Cambridge. Seu campo de pesquisa incluiu as raízes dos preconceitos do mundo contemporâneo. Depois de se formar no Christ’s College Sacha Baron Cohen trabalhou brevemente como modelo antes de apresentar programas de TV locais e regionais nos anos 1990. Obviamente, foi uma boa preparação para a confecção do estiloso Brüno (Filme de 2009), que se infiltrou nas semanas de moda de Milão, Madri e Paris. Seja como Borat, Brüno ou qualquer um de seus alter egos na tela, a comédia de Sasha Cohen funciona não porque ele engana as pessoas que está entrevistando para que digam lixo horrível, racista, sexista e xenófobo, mas porque os faz se sentir seguros o suficiente para fazer isso na frente das câmeras.  A coragem de fazer pessoas sérias parecerem bobas lhe rendeu uma audiência global, uma quantidade apropriada de indignação, muitas manchetes, uma indicação ao Oscar e, agora, a nova sequência de Borat. Filmografia 2006 Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América 2009 Brüno 2012 O Ditador (Disponível no Prime Vídeo) 2016 Irmão de Espião 2020 Borat: Fita de Cinema Seguinte (Disponível no Prime Vídeo) Mais sobre Sacha Baron Cohen

3 histórias clássicas de monstros para o seu Halloween

Máscara de Halloween - mulher conta histórias clássicas de monstros para adolescentes

Quem aí é fã de histórias clássicas de monstros? Com o Halloween se aproximando, nada melhor do que mergulhar em romances assustadores para entrar no clima gótico e sombrio dessa época. Então, que tal aproveitar para explorar algumas obras que são de arrepiar? Confira 3 histórias clássicas de monstros: 1. Drácula de Bram Stoker é uma das histórias clássicas atemporais Poucos contos de terror perduraram tanto quanto o Drácula de Bram Stoker. É uma narrativa envolvente e complexa em si mesma, um trabalho extremamente influente em termos de representações de vampiros na cultura popular.  Conde Drácula é um vampiro que deseja comprar uma propriedade na Inglaterra (embora não seja o verdadeiro motivo). Ele conhece Jonathan Harker, que se torna prisioneiro. Enquanto Harker está preso, muitas coisas estranhas começam a acontecer: pessoas desaparecem e outras espalham notícias sobre uma praga mortal. O enredo é incrível do início ao fim.  2. Frankenstein | Mary Shelley A história em torno da criação desse romance clássico é quase tão boa quanto o próprio conto. Uma noite, Mary Shelley, de 18 anos, junto com Lord Byron e seu marido, o poeta Percy Shelley, participou de uma competição para ver quem poderia escrever a melhor história de terror. Ela saiu vitoriosa, não apenas derrotando dois luminares da literatura, mas também criando uma obra-prima que ainda hoje nos assombra. O romance lindamente escrito de Mary Shelley começa no desolado Pólo Norte, em um barco preso no gelo com uma tripulação quase certa de morrer. É lá que o capitão Robert Walton encontra Victor Frankenstein. Curioso é que Shelley não mostra apenas a ótica de Victor, mas a perspectiva do próprio monstro quando este assume o papel de narrador.  3. O Médico e o Monstro | Robert Louis Stevenson Considerado um dos três maiores clássicos do gênero de horror ao lado de Frankenstein e Drácula, O Médico e o Monstro inspirou incontáveis traduções, adaptações e interpretações ao longo de décadas. O romance foi escrito pelo escocês Robert Louis Stevenson em 1886. É um de seus livros mais conhecidos por causar estranhezas e reviravoltas brilhantemente chocantes. Como pareceria adequado para uma história tão bizarra como essa, O Médico e o Monstro vêm acompanhado de uma série de lendas literárias. Uma delas afirma que cenas horríveis da história apareceram pela primeira vez para Stevenson como pesadelos. Outra sugere que o impetuoso autor queimou o primeiro rascunho completo após as críticas da esposa.  A única certeza é que o livro de Stevenson captou de maneira muito inteligente as claras contradições da sociedade vitoriana, demonstrando as terríveis consequências de manter os instintos animais naturais do homem. Histórias clássicas de monstros E se Drácula e Frankenstein estivessem vivos? Dica Bônus: A Criatura | Andrew Pyper A Criatura é um thriller fascinante que honra a tradição gótica incorporando vários clássicos na trama: Drácula, Frankenstein e Dr. Jekyll e Mr. Hyde. Em entrevista ao portal Dark Side, Andrew Pyper falou que a ideia do livro surgiu há alguns anos, quando o autor estava “pensando em monstros”. “Especificamente, eu estava pensando sobre os tipos de monstros na nossa cultura, e os dividi em três grupos principais: Parasita, Morto-vivo e Psicótico. Parecia que praticamente todos os monstros que você conseguia pensar se encaixavam em uma dessas categorias. E então, enquanto eu lia muitos romances de monstros antigos, fiquei impressionado com a observação de que os livros que estabeleceram essas categorias com maior influência foram Drácula (parasita), Frankenstein (morto-vivo) e Jekyll e Hyde (psicopata). Tenho certeza de que não sou a primeira pessoa a ter esses pensamentos, mas isso me impressionou de maneira poderosa. A partir daí, comecei a me perguntar sobre as origens dessas monstruosidades. E se os monstros fossem reais e se comunicassem com esses romances – e esses romancistas – diretamente? Não espera! E se houvesse apenas um monstro que os informasse? A Criatura original, parte parasita, parte morto-vivo, parte psicopata. E se ele estivesse vivo hoje?”, revelou o autor. Gostou das opções de histórias clássicas de monstros para o seu Halloween? Qual desses você já leu? Qual pretender ler? Comenta aê! Aproveite para ler também:

7 Dicas para você se tornar um leitor assíduo

como ler mais

Ler com mais frequência é uma coisa que você promete que vai fazer, mas nunca faz? Se a falta de tempo é uma das suas desculpas, SEUS PROBLEMAS ACABARAM. Esse post é pra você. Sabia que é possível se tornar um leitor assíduo. Afinal, qual a maneira mais prática de transmitir valores sobre comportamento social, incluindo a importância de compreender aqueles que são diferentes de nós? Quanto mais você lê, mais descobre o quão ignorante é e mais inteligente se torna.  O psicólogo Daniel Kahneman descreve a inteligência como: “não apenas a capacidade de raciocinar, mas de encontrar material relevante na memória e de desdobrar a atenção quando necessário”.  É que ler nos torna uma pessoa perspicaz do tipo que sabe ‘ligar os pontos’, entende? A seguir, confira as dicas pra você viajar no campo da leitura. 1. Antes de tudo, planeje o seu tempo Se você é do tipo que se distrai fácil, vai acabar perdendo um tempo precioso no celular ou refazendo atividades. Para evitar esse problema, crie uma lista das coisas que precisa fazer durante o dia e reserve um horário X para a leitura. É claro que criar um hábito nem sempre é fácil, mas é possível. Você que lute!!! Algumas sugestões: O importante é começar a ler e adotar uma certa disciplina.  2. Não torça o nariz para os livros digitais Muitos leitores que afirmavam gostar apenas do livro de papel acabaram cedendo aos encantos do Kindle. É que o aparelho é capaz de armazenar centenas de títulos, pode ser transportado para qualquer lugar, é leve, prático e, além de tudo, dá para consultar o sinônimo das palavras com um clique, fazer marcações, entre outras vantagens. Sem contar que existem inúmeros livros digitais gratuitos, tanto no formato Kindle como PDF disponíveis para leitura. Além de tudo, gostar mais de um meio não exclui o outro. Por mais que a tecnologia não consiga imitar o cheirinho bom de papel, podemos aproveitar os benefícios de ambos, não é mesmo? 3. Dica óbvia: Escolha um livro A melhor forma de escolher um livro é deixar que ele te escolha. Você pode fazer isso de várias maneiras: ir a uma livraria e passear pelas prateleiras, visitar uma biblioteca, ler resenhas, acessar a lista de livros mais vendidos da Amazon, entre outras ideias. Leia um trecho dos títulos que chamou a sua atenção e veja qual vai te fisgar. A Amazon permite fazer o download gratuito das primeiras páginas do livro para você experimentar a leitura antes de comprar. 4. Mantenha o foco na leitura Ler e compreender o texto requer foco e concentração. Minimize ruídos externos e fique atento quando seus pensamentos divagarem. Se você notar que a sua atenção está fantasiando sobre outros assuntos que não seja o que está no livro, volte ao material. Muitos leitores leem frases de forma passiva, mas acabam relendo para entender o contexto. É normal. Também leve em consideração que, se um determinado capítulo não te interessa, tudo bem se pular algumas páginas. Desde que não prejudique o entendimento do todo, a leitura deve ser prazerosa. 5. Ande SEMPRE com um livro físico ou digital Certa vez eu fiquei presa por horas na fila de atendimento de uma agência bancária. Sem internet, a única opção foi me distrair com o joguinho do dinossauro no Google. Senti falta de aproveitar esse tempo para aprender alguma coisa útil além de morrer sobre cactos e começar tudo de novo. Agora, sempre ando com livros e revistas digitais exclusivos para me salvar nesses momentos e, mesmo que o local tenha wi-fi, evito navegar nas redes sociais. Primeiro porque acho essa rede social cafonérrima, e segundo porque é um desperdício de tempo enorme. No máximo, dou uma olhada básica nas notícias do Twitter. 6. Marque os trechos interessantes no livro Independentemente de ser uma cópia física ou digital, marcar trechos no livro (sublinhado, realce, notas etc.) oferece vários benefícios. Se você precisar fazer alguma referência, os pontos principais já estão selecionados. Quando pegar no livro novamente, vai revisar o que chamou sua atenção da primeira vez. Minha irmã, médica e leitora voraz, conta que usa as ferramentas de destaque e anotações nas versões para Kindle. “Quando o livro é uma edição de colecionador, tem capa dura ou é confeccionado com papel especial, colo post-it para anotar pontos importantes e uso separadores/marcadores autocolantes para destacar trechos”, diz ela. 7. Junte-se a um clube para ser leitor assíduo Outra maneira bem legal de melhorar o hábito da leitura é se juntar a um grupo de leitores. É motivador ler com outras pessoas, ouvir a opinião delas e compartilhar o que você leu. Também é útil para manter o seu compromisso em ler de verdade, sem enrolação.  O blog Carreira Literária tem um Clube de Leitura administrado pela Flávia Iriarte. Na primeira segunda-feira do mês, os participantes escolhem um livro por votação. Todos leem e o debate acontece na última segunda-feira do mesmo mês, sob a forma de uma live com transmissão ao vivo. Percebeu que criar o hábito do leitor assíduo só depende de você? É importante seguir uma frequência porque o cérebro precisa ser treinado para receber as informações e se manter focado. Isso leva um pouco de tempo, esforço e dedicação. Pense nisso! Aproveite para ler também:

A verossimilhança em ‘Bom dia, Verônica’ é admirável

Bom Dia, Verônica: série Netlix com Camila Morgado, Eduardo Moscovis e Taná Muller

A série brasileira Bom Dia, Verônica da Netflix adapta o romance dos autores Ilana Casoy e Raphael Montes sobre uma subestimada escrivã da polícia que investiga dois casos de violência doméstica.  Logo que estreou, no dia 1º de outubro, Bom dia, Verônica entrou para o top 10 de produções mais assistidas no Brasil. Cerca de duas semanas depois, a série se manteve entre os conteúdos mais acessados da plataforma, mostrando o comprometimento dos fãs em acompanhar a trama ao longo de todos os episódios. De acordo com o DarkSide, para garantir que a essência do livro Bom Dia, Verônica permanecesse intocada, os escritores Ilana Casoy e Raphael Montes integraram a equipe de roteiro da série, ao lado de Gustavo Bragança, Davi Kolb e Carol Garcia.  Há algumas alterações naturais no formato e, assim como no livro, a história foi construída de forma que permita sua extensão a novas temporadas. Afinal, Verônica é uma protagonista complexa e que tem muito a contribuir com o campo da ficção policial. Sinopse de Bom dia, Verônica Cheia de ação e suspense, a história de Bom dia, Verônica acompanha Verônica, uma policial que usa todas as suas habilidades investigativas para mergulhar em dois casos intrigantes e ajudar as vítimas a acordar contra a violência e a injustiça. A primeira, uma mulher enganada por um golpista da internet. A segunda, Janete (Camila Morgado), esposa de Brandão (Eduardo Moscovis), um perigoso policial que leva uma vida normal, mas que, por trás da fachada, revela uma mente cruel capaz de aprisionar sua presa como pássaros em uma gaiola. A arte imita a vida Curioso é que as pessoas não acreditam nas vítimas: uma mulher prestou depoimento contra um homem que deu o golpe do Boa Noite, Cinderela. Mas a delegada usa um tom irônico para perguntar se ela está “acostumada a namorar homens que conhece pela internet”.  Outro caso mostra a dura realidade de Janete, uma mulher oprimida pelo marido. Muita gente não consegue entender o por que de uma mulher se submeter a ameaça, humilhação, vigilância e perseguição. Acontece que ela acaba participando da própria subordinação porque internaliza a ideia de culpa e inferioridade. Como disse Simone de Beauvoir: “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos”. Sorte que temos a empatia de Verônica. Outro desafio da moça é lutar contra a rede de corrupção que se alastrou por todos os lados.  Bom dia, Verônica na Amazon No livro Bom Dia, Verônica, escrito por Ilana Casoy e Raphael Montes sob o, até então, misterioso, pseudônimo de Andrea Killmore, nossa protagonista abraça a oportunidade de mostrar suas habilidades investigativas e decide mergulhar sozinha nos dois casos.  Desde o lançamento do livro em 2016 pela DarkSide Books, leitores de todo o Brasil tentavam descobrir mais sobre a misteriosa autora Andrea Killmore — sem sucesso, afinal não havia informações sobre outros trabalhos da autora e pouco se sabia sobre seu suposto passado. Até que o jornal Estadão mostrou quem estava por trás da identidade de Killmore: Ilana Casoy, a maior criminóloga do país, com diversos livros publicados pela DarkSide Books, e Raphael Montes, autor de diversos livros de sucesso.  Ambos revelaram a continuação do thriller com os livros Boa Tarde, Verônica e Boa Noite, Verônica, com datas ainda a confirmar. Aproveite para ler também:

6 motivos para você votar em MULHER nas eleições

mulheres

Você já parou para pensar por que o mundo precisa de mais mulheres envolvidas em todos os aspectos do processo político? Hoje nós vamos bater um papo sobre isso. Continue a leitura na íntegra e compartilhe com as suas amigas! Por que é importante votar em mulher nas eleições? A participação das mulheres na política ajuda a promover a igualdade de gênero e afeta diretamente as soluções que são propostas. Segundo uma pesquisa, o fato de um legislador ser homem ou mulher tem impactos diferentes sobre suas prioridades políticas.  Também existem fortes evidências de que, à medida que mais mulheres são eleitas, há um aumento significativo na formulação de políticas que enfatizam as prioridades das famílias, mulheres, minorias étnicas e raciais. É claro que elas não são um grupo homogêneo. Dependendo se são jovens ou mais velhas, educadas ou não, vivem em áreas rurais ou urbanas, têm experiências de vida muito diferentes que levam a diferentes prioridades e necessidades.  Além disso, nem toda mulher eleita colocará as questões ou os direitos das mulheres na agenda. Claramente, a representação das mulheres não é o único fator, mas é um fator crítico para o desenvolvimento de democracias inclusivas, responsivas e transparentes. Políticos do sexo masculino e feminino devem trabalhar juntos para resolver o máximo de problemas. Para construir democracias fortes e sustentáveis, as mulheres devem ser encorajadas, empoderadas e apoiadas para se tornarem líderes políticas e comunitárias fortes. 6 motivos para você votar em MULHER nas eleições 1. Votar em mulher é importante para o enfrentamento da violência contra a mulher   O Brasil registrou mais de 66.000 casos de violência sexual em 2018. Isso representa mais de 180 estupros por dia. Entre as vítimas, 54% tinham menos de 13 anos. Os números estão aumentando. Quem pode sentir essa dor e querer mudar essa realidade se não as próprias mulheres? A violência contra a mulher não é só física. A Lei Maria da Penha, de 2006, classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral (calúnia, difamação ou injúria) e violência psicológica, como: ameaça; humilhação; constrangimento; manipulação; vigilância; perseguição; insulto; chantagem; perseguição; exploração; limitação do direito de ir e vir; ridicularização; e outros. 2. Votar em mulher é bom para promover a igualdade de gênero Apesar de as mulheres constituírem metade da população mundial, representam menos de 1/4 dos membros dos parlamentos nacionais em todo o mundo. Sem contar que na política e nos negócios elas ainda precisam navegar em sistemas que foram projetados e mantidos por homens durante séculos. 3. Votar em mulher fortalece a democracia Os direitos humanos básicos incluem os direitos políticos de mulheres e homens. A participação equitativa das mulheres na política e em todos os cargos de tomada de decisão é essencial para construir e sustentar uma democracia. Em uma democracia justa, os interesses dos cidadãos devem ser ouvidos, deliberados e legislados. A voz das mulheres deve ser ouvida e considerada no processo democrático para uma melhor representação do público. 4. Votar em mulher ajuda a quebrar estereótipos Infelizmente, as líderes femininas costumam ser tratadas com mais severidade na mídia com base em sua aparência. Muitas vezes são levadas menos a sério por seus pares. A cota da participação feminina nas eleições está sendo usada ilegalmente por corruptos que querem se aproveitar da verba destinada aos partidos. Quem mais pode mudar isso se não as próprias mulheres?  5. Votar em mulher é uma chance de que as nossas demandas sejam atendidas A extinção do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos criado em 2015 chamam a atenção para as dificuldades em se falar sobre determinados assuntos na agenda do atual governo. Infelizmente, o novo Ministério da Mulher faz o que nenhum governo deveria fazer: misturar crenças pseudoreligiosas com políticas públicas. Nesse cenário, a comunidade LGBTQI+ é a mais prejudicada. 6. Votar em mulher reduz os níveis de corrupção Uma pesquisa feita na Índia descobriu que o número de projetos de água potável em áreas com conselhos liderados por mulheres era 62% maior do que aos dos conselhos liderados por homens. Além disso, a maior participação feminina não só aumentou o fornecimento de bens públicos, mas também reduziu os níveis de corrupção. “As mulheres só conseguirão empoderamento na política se houver reservas para elas na política. Para superar as barreiras sociais, as vozes e raízes das mulheres devem ser ativadas e ouvidas na política”. Naema Ali Abdullah Precisamos levar a sério o empoderamento das mulheres, principalmente as meninas, para aprender, liderar, decidir e prosperar. O desenvolvimento da capacidade de liderança ajuda a criar uma geração capaz de promover mudanças futuras.  Não devemos perder de vista o fato de que as meninas têm direitos iguais aos dos meninos para liderar. É importante apoiá-los para que falem por si próprios, tomem decisões sobre suas vidas e assumam as posições de poder a que têm direito. 

O verdadeiro monstro da série Lovecraft Country é o racismo

blog lovecraft

A série de terror Lovecraft Country da HBO está repleta de referências ao livro homônimo: ficção americana de meados do século e muito mais. Adaptado do romance de mesmo nome do autor Matt Ruff (Território Lovecraft na tradução brasileira), a história segue o veterano da Guerra da Coréia Atticus Freeman (Jonathan Majors). O rapaz está em uma jornada para o sertão da Nova Inglaterra para encontrar seu pai desaparecido (Michael K. Williams) e descobrir um preocupante segredo de família.  Com a amiga Letitia (Smollett) e o tio George (Courtney B. Vance), Atticus entra em conflito com a polícia racista local que patrulha as “cidades brancas” ao entardecer. Ali, os negros eram “legalmente barrados à noite, com terríveis consequências para os violadores”. A narrativa mostra com fidelidade o medo muito real que os negros sentiam nos anos 1950 em bairros brancos. Qualquer interação com um branco que desse um pouco errado poderia ser a última. No romance, os monstros funcionam como uma metáfora para o racismo, que é mais cruel que os monstros e muito mais difícil de escapar: Afinal, é possível correr deles, mas não de um sistema opressor. Entenda a origem do nome Lovecraft Country O acervo de monstros é claramente inspirado no trabalho de um homem chamado HP Lovecraft, frequentemente descrito como Lovecraft. O termo é usado para descrever o que as pessoas chamam de ‘terror cósmico’.  O gênero de terror Lovecraftiano foca no conceito de que a humanidade é apenas uma pequena partícula de poeira nesse vasto universo. Isso significa que quando algo fora do mundo ou de outro reino aparece, estamos totalmente indefesos e incapazes de compreender a existência. HP Lovecraft tinha opiniões incrivelmente racistas. Então, de certa forma, o título Lovecraft Country é uma metáfora para ‘um mundo racista’.  A contribuição dele para o gênero terror está associada às crenças racistas e tóxicas que não manteve em segredo. Simpatizante de Hitler, acreditou em teorias de conspiração antissemitas e justificou a violência racial no sul.  Poesia, palavra falada e empoderamento A cidade de Tulsa foi dizimada: isso é um fato histórico. E a raiva e a tristeza que cercam isso permanecem. No episódio nove, a câmera captura Leti andando pela cidade em chamas, e ao fundo há um poema: “Onde está o seu fogo?… O fogo da vida… não da morte O fogo do amor… não da morte O fogo da escuridão… não das sombras dos gângsteres…” Essas linhas são uma parte do poema da escritora e ativista Sonia Sanchez, de 1995. No entanto, ele não é sobre a personagem em particular. É sobre como gerações de negros superaram a escravidão, o racismo e as dificuldades socioeconômicas por terem um espírito apaixonado que nunca para de arder. Mais palavras exigem a atenção do espectador. O primeiro episódio inclui o discurso de James Baldwin sobre como o sonho americano não se aplicava aos negros americanos (tirado de um debate em 1965). No segundo episódio, a canção de Gil Scott-Heron é sobre a hipocrisia de usar grandes somas de dinheiro para enviar um homem branco à lua enquanto os negros na terra ainda lutam contra a pobreza. Aqui, a esposa do tio George, Hippolyta, é sugada para uma dimensão diferente e é transportada para um lugar que lhe permite afirmar a sua própria identidade, nomeadamente a Paris dos anos 30. Lá, conhece e conversa com o seu ídolo Josephine Baker, a primeira mulher negra a atuar em um grande filme. A mulher que a guia e encoraja nesta dimensão alternativa é Seraphina AKA Beyond C’est. Mesmo em um espaço que está além da noção de espaço-tempo, Beyoncé é quem empodera os outros. Assista ao trailer Lovecraft Country na Amazon Ambientado em 1954, os personagens de Lovecraft Country estão tentando lidar com os horrores de ser negro na era Jim Crow, além de monstros no estilo Lovecraft, viagens espaciais e até espíritos.  O livro é dividido em oito capítulos com um epílogo e, embora cada um funcione como um conto autônomo com diferentes personagens em destaque, há um fio que conecta todos eles. 

Enfermeira Ratched é inspirada na vida real?

Ratched Explicado para a Revista de Entretenimento Blog da Monique

A enfermeira Ratched (2020, Netflix) é lendária: ela está na quinta posição na lista do American Film Institute dos 100 maiores vilões de todos os tempos (depois de Hannibal Lecter, Norman Bates, Darth Vader e a Bruxa Malvada do Oeste). Não é pra menos. Assim como no filme de 1975 e no livro de Ken Kesey de 1962 (abaixo) no qual foi baseado, ela é cruel: aplica terapia de eletrochoque e lobotomias como retribuição até mesmo pelas menores infrações.  É importante lembrar que, embora seus métodos sejam grotescos, na maioria das vezes ela estava operando dentro do que a medicina entendia ser os parâmetros de tratamento de doenças mentais na época.  Quem é a enfermeira Ratched? A atriz Sarah Paulson dá vida a Mildred Ratched. O ano é 1947. Ratched começa a trabalhar em um hospital psiquiátrico no norte da Califórnia, onde seu comportamento externo “desmente uma escuridão crescente que há muito arde dentro de si, revelando que verdadeiros monstros são feitos, não nascidos”. A fotografia, o figurino e a trilha sonora da série são impecáveis. Na tentativa de humanizar Mildred Ratched, a história a apresenta como uma mulher empática e muitas vezes horrorizada com os maus-tratos dos pacientes, onde lobotomias, hidroterapia e outros procedimentos extremos são prescritos em excesso.  Simultaneamente, também a mostra usando os mesmos procedimentos,  bem como todas as formas de manipulação e sabotagem. Mais tarde, quando fica implícito que o comportamento dela é resultado de um trauma de infância, a mensagem fica um pouco confusa.  Como Ratched se conecta ao filme Um Estranho no Ninho? Ratched é uma série Netflix que serve como história de origem para a icônica Enfermeira Ratched, de “Um Estranho no Ninho”. Os episódios exploram o passado de Mildred Ratched, mostra como ela se transformou na figura fria e autoritária do filme. Quem revelou a localização de Mildred para Edmund? No final da primeira temporada de Ratched, Edmund descobre a localização de Mildred no México. Embora não seja claro quem revelou o esconderijo de Mildred, a série sugere que a Enfermeira Bucket pode ter compartilhado informações com Louise, ou talvez Charlotte Wells, uma amiga de Edmund. Essa revelação configura um suspense para a segunda temporada. Qual é o significado do massacre das enfermeiras em Chicago na série Ratched? O massacre das enfermeiras em Chicago, cometido por Edmund, é descrito como um “tributo” a Mildred. A série deixa em aberto se há uma pista escondida no massacre ou se é apenas uma demonstração do comportamento assustador e violento de Edmund. Chicago pode ter um significado especial para Mildred, ou o massacre é um ato de terror dirigido a ela. Por que Edmund está atrás de Ratched em Ratched? Edmund persegue Mildred porque se sente traído. Apesar de Mildred tentar salvá-lo da pena de morte e ajudá-lo a escapar de um destino cruel, Edmund acredita que sua irmã o traiu e, portanto, busca vingança. O relacionamento entre os irmãos é bastante complexa. O que aconteceu com a eleição para governador na série Ratched? O governador George Wilburn, retratado como um tirano sanguinário, foi eleito novamente. A série apresenta o comportamento cruel de Wilburn e a execução pública na cadeira elétrica como estratégias políticas, levantando questões sobre o impacto de seu governo. Por que Charlotte resgatou Edmund e por que ela ainda está com ele? Charlotte Wells resgatou Edmund e ainda está com ele devido ao trauma e às suas personalidades divididas. Apesar de suas personalidades estarem em conflito, Charlotte acredita que pode “tratar” Edmund. A ligação com ele é complexa, envolve questões emocionais e psicológicas profundas que serão exploradas depois. O Hospital Estadual Lucia ainda está funcionando em Ratched? O Hospital Estadual Lúcia continua operando apesar dos graves incidentes que ocorreram, incluindo suicídios, mortes e fugas de pacientes. A série sugere que o hospital sobreviveu a uma revisão de saúde pública, o que pode refletir uma crítica ao sistema de cuidados psiquiátricos. Henry Osgood será visto novamente em Ratched? Após os acontecimentos trágicos na primeira temporada, Henry Osgood, que sofreu amputações e teve problemas com a mãe milionária, pode retornar. Sua condição e o impacto de suas ações na série sugerem que ele pode reaparecer, ambientalmente como um paciente problemático no Hospital Estadual Lúcia. O que aconteceu com o ex-marido de Gwendolyn, Trevor? Embora Trevor tenha aparecido brevemente, trouxe uma energia divertida para a série. Um spin-off sobre sua vida após os desenhos de Gwendolyn poderia explorar seu novo relacionamento e carreira, oferecendo uma visão adicional sobre essa pessoa. Como a trama da série Ratched aborda a morte de Dolly? A série não explora profundamente a morte de Dolly, uma enfermeira que foi assassinada por Edmund. A falta de resposta sobre sua morte deixa um vazio na trama, especialmente considerando seu papel no hospital psiquiátrico. Homossexualidade x doença mental Se há um ponto que Ratched mostra com sucesso é um espelho para o tratamento que a comunidade psicológica dava à homossexualidade na época. Por anos, isso foi visto como um transtorno de saúde mental. Somente em 1973 a American Psychiatric Association removeu a homossexualidade do Manual de Diagnóstico e Estatística. Ratched “diagnostica” vários personagens com lesbianismo e, assim, dá início a um tratamento o tanto quanto bizarro: a imersão do paciente em banhos de água extremamente quente e, em seguida, gelada. Um dos principais temas de Ratched não é apenas o tratamento brutal usado contra pessoas consideradas doentes mentais, mas o que eles achavam que era uma doença mental. Livro que inspirou a enfermeira Ratched Ratched é baseada em história real? O romancista escreveu o livro com base em suas próprias experiências enquanto trabalhava no turno da noite em um centro de saúde mental na Califórnia. Também é sabido que ele se inspirou em uma enfermeira chefe real com quem trabalhou no hospital e a descreveu como uma “tirana fria e sem coração”. Portanto, embora a enfermeira Ratched seja fictícia, é baseada em uma pessoa de verdade mas, como o autor admitiu mais tarde, exagerou na crueldade da mulher em sua história para efeito

Duna, a história de ficção científica mais influente de todas

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Um dos filmes mais esperados de 2021 é a adaptação do amado livro Duna, de Frank Herbert, para o cinema do diretor Denis Villeneuve. O cineasta pretende dividir o filme em duas partes, uma vez que, nas palavras dele: “o mundo de Duna é muito complexo”. Embora a versão de David Lynch de 1984 tenha se tornado um clássico cult, a recepção na época foi negativa por parte dos fãs do romance, fãs do trabalho de Lynch e críticos.  Elenco de Duna (2020) O elenco é repleto de estrelas, liderado por Timothée Chalamet como Paul Atreides; Oscar Isaac ocupando o papel do duque Leto Atreides, o pai de Paul; Rebecca Ferguson como Lady Jessica, a mãe Bene Gesserit de Paul. Também: Jason Momoa como Duncan Idaho; Zendaya como Chani; Javier Bardem como Stilgar; Charlotte Rampling como Gaius Helen Mohiam; Dave Bautista como Glossu Rabban; David Dastmalchian como Piter De Vries; Chang Chen como Dr. Wellington Yueh; Stellan Skarsgård como o vilão Barão Harkonnen e Josh Brolin como Gurney Halleck. O original Duna é um romance de ficção científica O livro é de 1965 e foi escrito por Frank Herbert. É frequentemente citado como uma das inspirações originais de George Lucas para Star Wars e influenciou obras como Game Of Thrones. Né pouca coisa, não.  A história foi publicada inicialmente como duas séries separadas na revista de ficção científica “Analog Science Fiction and Fact”. Uma em 1963 e a outra em 1965. Desde essa publicação, nasceram cinco sequências de Duna: Messias de Duna, Filhos de Duna, Imperador Deus de Duna, Hereges de Duna. Embora Duna tenha ganhado dois prêmios de ficção científica de maior prestígio, não foi um sucesso comercial da noite para o dia. Sua base de fãs cresceu ao longo dos anos 60 e 70, circulando em diferentes espaços. Cinquenta anos depois, é considerado por muitos como o maior romance do cânone de ficção científica de todos os tempos e já foi lido por milhões em todo o mundo. Saiba mais sobre o universo de Duna O ano é 10.191. Casas nobres lideram uma sociedade feudal que se estende por muitos planetas. Os feudos são propriedades de terra mantidas com a condição de oferecer serviços a alguém superior.  Paul Atreides é filho do duque Leto Atreides e Lady Jessica, uma assistente Bene Gesserit. As Bene Gesserit são uma seita religiosa matriarcal que exerce poderes aparentemente sobre-humanos obtidos após anos de treinamento físico e mental exaustivo. Elas têm as próprias motivações políticas e procuram adquirir mais poder. Grande parte da população desconfia das Bene Gesserit e as chama de “bruxas” por causa de suas estranhas habilidades. No final das contas, as Bene Gesserits participam de um longo programa de melhoramento genético para dar à luz a uma figura semelhante a de Cristo, conhecida como Kwisatz Haderach. Resumindo, Duna é a história de uma família traída por seus mestres e forçada a trabalhar com os nativos do planeta para sobreviver. A aventura foca principalmente em Paul e continua a incluir uma série de personagens estranhos e maravilhosos. Duna na Amazon: entenda a ordem de leitura Se você quiser uma base sólida de conhecimento sobre Duna antes do lançamento do filme, então o primeiro romance deve ser suficiente.  O romance em si é dividido em três partes distintas: “Duna”, “Mua’dib” e “O Profeta” – enquanto o filme de Villenueve será dividido em duas.  No entanto, se você estiver interessado em mergulhar mais fundo no mundo de Frank Herbert, há uma abundância de material para explorar. O autor faleceu após a publicação de Chapterhouse: Dune. Duas décadas depois, o filho dele, Brian Herbert, junto com Kevin J. Anderson, escreveu uma sequência baseada nas notas deixadas por Frank Herbert. Há muito material a ser ingerido e, se você decidir fazer isso, aqui está a ordem de leitura para abordar os livros. 1. Duna 2. Messias de Duna 3. Filhos de Duna 4. Imperador Deus de Duna 5. Hereges de Duna Aproveite para ler também: