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A verossimilhança em ‘Bom dia, Verônica’ é admirável

Revista de Entretenimento

A série brasileira Bom Dia, Verônica da Netflix adapta o romance dos autores Ilana Casoy e Raphael Montes sobre uma subestimada escrivã da polícia que investiga dois casos de violência doméstica. 

Logo que estreou, no dia 1º de outubro, Bom dia, Verônica entrou para o top 10 de produções mais assistidas no Brasil. Cerca de duas semanas depois, a série se manteve entre os conteúdos mais acessados da plataforma, mostrando o comprometimento dos fãs em acompanhar a trama ao longo de todos os episódios.

De acordo com o DarkSide, para garantir que a essência do livro Bom Dia, Verônica permanecesse intocada, os escritores Ilana Casoy e Raphael Montes integraram a equipe de roteiro da série, ao lado de Gustavo Bragança, Davi Kolb e Carol Garcia. 

Há algumas alterações naturais no formato e, assim como no livro, a história foi construída de forma que permita sua extensão a novas temporadas. Afinal, Verônica é uma protagonista complexa e que tem muito a contribuir com o campo da ficção policial.

Sinopse de Bom dia, Verônica

Cheia de ação e suspense, a história de Bom dia, Verônica acompanha Verônica, uma policial que usa todas as suas habilidades investigativas para mergulhar em dois casos intrigantes e ajudar as vítimas a acordar contra a violência e a injustiça.

A primeira, uma mulher enganada por um golpista da internet. A segunda, Janete (Camila Morgado), esposa de Brandão (Eduardo Moscovis), um perigoso policial que leva uma vida normal, mas que, por trás da fachada, revela uma mente cruel capaz de aprisionar sua presa como pássaros em uma gaiola.

A arte imita a vida

Curioso é que as pessoas não acreditam nas vítimas: uma mulher prestou depoimento contra um homem que deu o golpe do Boa Noite, Cinderela. Mas a delegada usa um tom irônico para perguntar se ela está “acostumada a namorar homens que conhece pela internet”. 

Outro caso mostra a dura realidade de Janete, uma mulher oprimida pelo marido. Muita gente não consegue entender o por que de uma mulher se submeter a ameaça, humilhação, vigilância e perseguição. Acontece que ela acaba participando da própria subordinação porque internaliza a ideia de culpa e inferioridade.

Como disse Simone de Beauvoir:

“O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos”.

Sorte que temos a empatia de Verônica. Outro desafio da moça é lutar contra a rede de corrupção que se alastrou por todos os lados. 

Bom dia, Verônica na Amazon

No livro Bom Dia, Verônica, escrito por Ilana Casoy e Raphael Montes sob o, até então, misterioso, pseudônimo de Andrea Killmore, nossa protagonista abraça a oportunidade de mostrar suas habilidades investigativas e decide mergulhar sozinha nos dois casos. 

Desde o lançamento do livro em 2016 pela DarkSide Books, leitores de todo o Brasil tentavam descobrir mais sobre a misteriosa autora Andrea Killmore — sem sucesso, afinal não havia informações sobre outros trabalhos da autora e pouco se sabia sobre seu suposto passado.

Até que o jornal Estadão mostrou quem estava por trás da identidade de Killmore: Ilana Casoy, a maior criminóloga do país, com diversos livros publicados pela DarkSide Books, e Raphael Montes, autor de diversos livros de sucesso. 

Ambos revelaram a continuação do thriller com os livros Boa Tarde, Verônica e Boa Noite, Verônica, com datas ainda a confirmar.

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Por Monique Gomes

Empreendedora digital, copywriter,
analista de SEO on-page, gestora de tráfego.

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