Se você gosta dos filmes com o Brad Pitt, já deve ter notado que o cara está sempre beliscando alguma coisa enquanto atua.
Dê uma olhada em Onze Homens e um Segredo.
Desde o cheeseburger que ele devora quando o amigo é solto da prisão até o sorvete que degusta com aquela colherada exagerada, os nachos e até mesmo o coquetel de camarão.
O personagem dele não para de comer!
E a verdade é que não é só nesse filme que o bonito se joga com tudo na comida. Em O Assassinato de Jesse James, ele enfia ensopado de carne na boca.
Lembra de Entrevista com o Vampiro? O Brad estava lá, mastigando ratos, tentando se livrar do sangue humano.
E em Encontro Marcado, quando encarna a própria Morte, experimenta manteiga de amendoim pela primeira vez, uma cena que é um verdadeiro clássico.
Em alguns momentos, o padrão alimentar é parte integrante do tema e enredo do filme.
Por exemplo, os lanches consistentes de Billy Beane em O Homem que Mudou o Jogo demonstram o desespero e ansiedade em vencer o torneio de beisebol.
Algumas cenas de alimentação podem exigir várias tomadas e, por esse motivo, é necessária uma atuação alimentar. Isso envolve os artistas mordendo a comida, mastigando e cuspindo enquanto a câmera está ausente ou uma tomada é finalizada.
Curiosamente, esse é um ofício que Brad Pitt aperfeiçoou ao longo dos anos. Sua atuação realista é a principal razão pela qual há toda uma conversa sobre isso em primeiro lugar.
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Afinal, por que Brad Pitt come tanto em cena?
Tem muitas teorias sobre isso, bem como sobre o prazer psicológico e voyeurístico que sentimos ao ver alguém comer.
A verdade é que, por incrível que pareça, quando ele come cerca de 200 calorias, o filme arrecada mais de US$ 143 milhões.
Se ele comer menos de 200 calorias, o filme arrecadará US$ 110 milhões; e parece que quando ele não come nada, o lucro de bilheteria fica na faixa de US$ 68 milhões.
Em Troia (2004), filme que arrecadou mais de US$ 497 milhões, seu personagem é visto devorando uma perna de peru gigante.
Obviamente, tudo isso é apenas uma observação divertida que, na verdade, não tem mérito na bilheteria desses filmes.
Ninguém está comprando um ingresso para ver quanto Brad Pitt consegue comer, mas é uma correlação no mínimo intrigante.
Por Monique Gomes, jornalista, cinéfila e livre de glúten