Na década de 1800, Robert Sutter (David Atkinson) trocou “um trabalhador e meio” de uma família escravizada – a bisavó de Boy Willie e Bernie e seu filho – por um instrumento musical para sua esposa, o piano do filme.
Mais tarde, o bisavô dos irmãos, um marceneiro, esculpiu os rostos e histórias de seus ancestrais no piano. Eventualmente, em 1911, o pai Boy Charles (Stephan James) decidiu roubar o item precioso do neto de Robert, James Sutter (Jay Peterson).
O piano, portanto, não é apenas um objeto de valor artístico, mas também um símbolo da resistência contra a opressão. Ele carrega as imagens esculpidas de seus ancestrais, lembrando-os da luta e do sofrimento durante a escravidão.
Os Fantasmas do Cão Amarelo são os espíritos de homens negros que morreram em um incêndio no vagão 357 do “Yellow Dog”, após serem perseguidos por brancos que queriam recuperar um piano roubado da casa do dono de escravos Robert Sutter.
Esses fantasmas representam as vítimas da violência e injustiça contra os negros na história da escravidão, simbolizam a busca por justiça. Além de Boy Charles (pai de Willie Boy), que estava envolvido na remoção do piano da casa de Sutter, não está claro quem mais estava no vagão.
Jackson, que interpreta Doaker Charles no filme, diz que também não está claro quem exatamente ateou fogo no vagão, embora muitos acreditem que foi Robert Sutter, o xerife Carter, Ed Saunders e/ou Robert Smith.
A água é um símbolo sobrenatural associado ao espírito de Sutter, morto após cair em um poço. Quando Boy Willie luta contra o fantasma de Sutter, a água surge no cenário, sugerindo que a presença de Sutter ainda persiste na casa. A água é usada como uma evidência fantasmagórica, reforçando a ideia de que Sutter continua a assombrar o local.
“As pessoas disseram que foram os fantasmas dos homens que morreram naquele vagão que o empurraram para dentro do poço”, diz Jackson no filme sobre a misteriosa morte de Saunders.
O reverendo Avery, um pregador que deseja se casar com Berniece, tenta ajudar a expulsar o fantasma de Sutter da casa. Ele realiza uma bênção religiosa, rezando e abençoando a residência na esperança de livrar a família do espírito perturbador.
No entanto, o ritual não é eficaz, e o fantasma continua assombrando a casa. Isso leva Berniece a tomar uma ação mais pessoal, quebrando o voto e tocando o piano para invocar os espíritos de seus ancestrais, o que finalmente resolve a situação.
Sutter é um antigo proprietário de escravos que deixou uma marca traumática na família Charles. Ele era dono do piano valioso, que simboliza a opressão e os abusos que ele infligia aos escravizados. Depois de morto, Sutter continuou perturbando a família, especialmente durante o conflito entre os irmãos Berniece e Boy Willie sobre o destino do piano.
Não. Ele inicialmente tenta vender o piano para comprar terra, acreditando que isso seria uma forma de melhorar a vida da sua família. No entanto, após enfrentar os fantasmas do passado e refletir sobre o valor sentimental e histórico do piano, ele abandona a intenção.
Depois de uma série de tensões e confrontos, culminando no ataque do fantasma de Sutter, a trama leva os irmãos a confrontarem seus traumas familiares e suas próprias percepções sobre o piano que representa o legado de seus ancestrais.
Boy Willie, inicialmente obcecado com a ideia de vender o piano para obter dinheiro e melhorar sua vida, finalmente se vê confrontado não apenas com os fantasmas do passado, mas também com o peso do significado do piano.
O objeto, que foi roubado de um antigo proprietário branco, Sutter, durante a escravidão, carrega a história da resistência e sofrimento de sua família. Apesar de sua vontade de vendê-lo para dar um futuro melhor a si mesmo, Boy Willie passa a entender que o piano é mais do que uma mercadoria: é um símbolo de luta, herança e conexão com os antepassados.
Berniece, por outro lado, sempre foi protetora do piano, e o seu relacionamento com o instrumento é profundamente ligado ao sofrimento e à dor de sua família. No entanto, quando confrontada com o fantasma de Sutter e a necessidade de exorcizá-lo, ela decide tocá-lo, quebrando um voto pessoal de não o tocar mais.
Sua música invoca a força dos seus ancestrais, e ela consegue, com o poder de sua fé e determinação, expulsar o espírito de Sutter da casa. No clímax da história, Boy Willie, finalmente compreendendo o peso emocional e histórico do piano, decide não vendê-lo. Em vez disso, ele reconhece a importância de preservar o piano e, com isso, respeitar as raízes familiares.
Não, mas é uma obra de ficção criada pelo dramaturgo August Wilson. O enredo, que se passa na década de 1930, lida com questões de herança, história e identidade, explorando o impacto da escravidão na vida de uma família afro-americana.
Embora os personagens e eventos sejam fictícios, a peça utiliza temas profundamente enraizados na experiência histórica dos negros nos Estados Unidos, refletindo as tensões entre o passado e o presente, a luta por poder e a preservação de legados culturais.
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Informação | Detalhes Técnicos |
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Filme: | Piano de Família Ano: 2024 |
Título Original: | The Piano Lesson |
Diretor: | Malcolm Washington |
Gênero: | Drama, Música & Musical |
Avaliação IMDB: | 6.3 |
Classificação etária: | 14 |
Duração: | 2h 5min |
Elenco: | John David Washington, Danielle Deadwyler, Samuel L. Jackson, Ray Fisher, Michael Potts, Corey Hawkins, Gail Bean, Jerrika Hinton, Stephan James, Erykah Badu, Charity Jordan, Matrell Smith, Eilan Joseph, Pauletta Washington, Olivia Washington, Kylee D. Allen, Deetta West, Jay Peterson, David Atkinson, Melanie Jeffcoat, Owen Harn, Scott Andersen. |
Onde assistir: | Netflix |
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