À medida que celebramos o Dia dos Pais, é essencial destacar a importância da paternidade responsiva na vida de uma criança.
Monique Stony, psicóloga e autora do livro Síndrome Vença a Síndrome do Degrau Quebrado, enfatiza como a presença ativa do pai pode ter reflexos profundos no desenvolvimento da autoestima da criança.
Para alcançar isso, é fundamental que os pais compreendam sua corresponsabilidade na criação dos filhos, dividindo as tarefas relacionadas aos cuidados e educação.
O que é Paternidade Responsiva?
É um estilo de paternidade caracterizado pelo envolvimento ativo, afetivo e responsável do pai no desenvolvimento e cuidado dos filhos.
Dessa forma, o pai não apenas assume a responsabilidade financeira, mas também participa ativamente na educação, cuidados diários e apoio emocional das crianças.
Afinal, ele compreende sua corresponsabilidade no crescimento saudável e na formação do caráter dos filhos, estabelecendo uma conexão emocional sólida e positiva.
O papel do pai
Em uma sociedade em constante evolução, a figura paterna não deve mais se limitar ao estereótipo do provedor financeiro: pais precisam assumir também o papel de cuidadores e apoiadores emocionais.
A participação ativa na vida dos filhos é fundamental, seja comparecendo às reuniões escolares, cuidando dos pequenos em momentos de enfermidade ou proporcionando lazer e aprendizado conjunto.
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Paternidade é referência comportamental
A relação entre pai e filha influencia diretamente na autoestima e autoconfiança da menina, moldando sua visão sobre como ser tratada por um homem e suas expectativas de relacionamento.
Para os filhos, o pai é um modelo a ser seguido, ensinando como lidar com desafios, expressar emoções e enfrentar a vida. A figura paterna, portanto, desempenha um papel crucial na formação das crianças.
Impactos da ausência paterna
Embora haja poucos estudos sobre as consequências da ausência ou negligência paterna, observações empíricas apontam para efeitos significativos.
A autoestima, autoconfiança e autovalor da criança podem ser afetados negativamente pela falta de um relacionamento afetivo com o pai.
Além disso, a ausência paterna impacta também na construção da representação da figura masculina na vida da criança.
Paternidade Responsiva em Casos de Divórcio
Mesmo que separados das mães, os pais devem ser corresponsáveis e manter uma relação de afeto com elas, é o mínimo para evitar conflitos ainda maiores.
O entendimento do papel paterno e a assunção da responsabilidade afetiva são cruciais, pois garantem o suporte necessário para as crianças, independentemente da situação conjugal.
Enfim, a paternidade responsiva é uma poderosa influência na vida das crianças, contribui para o crescimento físico, emocional e psicológico saudável. Os pais devem abraçar seus papéis ativamente, compartilhando tarefas e se tornando referências positivas para os filhos.
Por Monique Gomes
Empreendedora digital, copywriter,
analista de SEO on-page, gestora de tráfego.
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