Enquanto Harker está preso, muitas coisas estranhas começam a acontecer: pessoas desaparecem e outras espalham notícias sobre uma praga mortal. O enredo é incrível do início ao fim.
A história em torno da criação desse romance clássico é quase tão boa quanto o próprio conto.
Uma noite, Mary Shelley, de 18 anos, junto com Lord Byron e seu marido, o poeta Percy Shelley, participou de uma competição para ver quem poderia escrever a melhor história de terror.
Ela saiu vitoriosa, não apenas derrotando dois luminares da literatura, mas também criando uma obra-prima que ainda hoje nos assombra.
O romance lindamente escrito de Mary Shelley começa no desolado Pólo Norte, em um barco preso no gelo com uma tripulação quase certa de morrer.
É lá que o capitão Robert Walton encontra Victor Frankenstein. Curioso é que Shelley não mostra apenas a ótica de Victor, mas a perspectiva do próprio monstro quando este assume o papel de narrador.
Considerado um dos três maiores clássicos do gênero de horror ao lado de Frankenstein e Drácula, O Médico e o Monstro inspirou incontáveis traduções, adaptações e interpretações ao longo de décadas.
O romance foi escrito pelo escocês Robert Louis Stevenson em 1886. É um de seus livros mais conhecidos por causar estranhezas e reviravoltas brilhantemente chocantes.
Como pareceria adequado para uma história tão bizarra como essa, O Médico e o Monstro vêm acompanhado de uma série de lendas literárias.
Uma delas afirma que cenas horríveis da história apareceram pela primeira vez para Stevenson como pesadelos.
Outra sugere que o impetuoso autor queimou o primeiro rascunho completo após as críticas da esposa.
A única certeza é que o livro de Stevenson captou de maneira muito inteligente as claras contradições da sociedade vitoriana, demonstrando as terríveis consequências de manter os instintos animais naturais do homem.
E se Drácula e Frankenstein estivessem vivos?
Dica Bônus: A Criatura | Andrew Pyper
A Criatura é um thriller fascinante que honra a tradição gótica incorporando vários clássicos na trama: Drácula, Frankenstein e Dr. Jekyll e Mr. Hyde.
Em entrevista ao portal Dark Side, Andrew Pyper falou que a ideia do livro surgiu há alguns anos, quando o autor estava “pensando em monstros”.
“Especificamente, eu estava pensando sobre os tipos de monstros na nossa cultura, e os dividi em três grupos principais: Parasita, Morto-vivo e Psicótico. Parecia que praticamente todos os monstros que você conseguia pensar se encaixavam em uma dessas categorias.
E então, enquanto eu lia muitos romances de monstros antigos, fiquei impressionado com a observação de que os livros que estabeleceram essas categorias com maior influência foram Drácula (parasita), Frankenstein (morto-vivo) e Jekyll e Hyde (psicopata).
Tenho certeza de que não sou a primeira pessoa a ter esses pensamentos, mas isso me impressionou de maneira poderosa. A partir daí, comecei a me perguntar sobre as origens dessas monstruosidades. E se os monstros fossem reais e se comunicassem com esses romances – e esses romancistas – diretamente?
Não espera! E se houvesse apenas um monstro que os informasse? A Criatura original, parte parasita, parte morto-vivo, parte psicopata. E se ele estivesse vivo hoje?”, revelou o autor.
Gostou das opções de histórias clássicas de monstros para o seu Halloween? Qual desses você já leu? Qual pretender ler? Comenta aê!
Empreendedora digital, copywriter,
analista de SEO on-page, gestora de tráfego.
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