A felicidade morre de fome quando você alimenta o seu ego

Osho (1931 – 1990) era um cara polêmico, sem dúvidas. Um filósofo que se definia como um “místico espiritualmente incorreto”. Como guru, falou diretamente para quem alimenta o seu ego e conquistou pessoas que desejavam conhecer o mundo espiritual sem incluir religiões. Seus livros foram escritos a partir de palestras e entrevistas registradas. Temas como a importância da liberdade, do autoconhecimento e da relação do homem com ele mesmo e com o planeta são recorrentes. Segundo o professor de teologia da PUC-SP, Frank Usarski, Osho usava práticas de zen-budismo, tantrismo e sufismo. Entre os principais escândalos que envolvem o nome do guru estão o fato de ele ter uma coleção de 93 Rolls-Royces (carros doados por discípulos milionários para ajudar a construir a comunidade) e ser acusado de libertinagem sexual por dizer que o orgasmo é uma espécie de meditação, entre outras pérolas. Enquanto você alimenta o seu ego, a sua felicidade morre de fome * Frase de Arthur Alemida (não me pergunte quem é) Em O livro do ego: Liberte-se da ilusão, Osho aborda a questão do autoconhecimento e fala que, quando nascemos, “temos nosso eu autêntico. Depois, a sociedade cria um falso eu: você é cristão, você é católico, você é branco, você é alemão, faz parte da raça escolhida por Deus e deve governar o mundo e assim por diante”. A sociedade cria uma falsa ideia de quem são as pessoas. Ela lhes dá um nome e, em torno do nome cria ambições, condicionamentos. Pouco a pouco, trabalha ego dos indivíduos por meio da escola, igreja, faculdade…no momento em que volta da faculdade, você já esqueceu completamente o seu ser inocente. Agora, você é um grande ego com medalha de ouro, é o primeiro da classe, está no topo, pronto para ir ao mundo. O homem é explorado por esse ego e isso nunca lhe permite nem mesmo um vislumbre do seu eu autêntico, real. A pessoa que busca a verdade tem de começar exatamente a partir deste ponto: descartar tudo o que lhe foi dito pela sociedade em relação a quem ela é. Com certeza ela não é nada disso, pois ninguém pode saber quem o outro é, exceto ele próprio. É possível optar pela frustração, pelo sofrimento, pela infelicidade e, então, continuar a alimentar o ego. Ou você pode escolher a paz, o silêncio, a felicidade, mas, nesse caso, é preciso recuperar a inocência. 3 Dicas para superar o ego Se achou esse assunto interessante, aqui estão as 3 principais dicas de especialistas para você controlar o seu ego. 1 . Não se ofenda Se está procurando motivos para se ofender, vai encontrar a todo momento. Essa mentalidade o enfraquece, forçando-o a ficar na defensiva, desperdiçando muita energia e concentração mental em confrontos desnecessários. Ao se soltar, você se abre para muito mais oportunidades de ser feliz. 2 . Livre-se da necessidade de vencer Vencer é um método infalível para evitar o contato com seu verdadeiro eu. A necessidade de vencer é uma corrida sem fim que nunca permite que você se afaste e reflita sobre suas ações. Ninguém pode vencer o tempo todo. Deixe de lado a necessidade de reconhecimento e a sua vida vai melhorar da noite para o dia. 3. Supere o desejo de se sentir superior O ego tende a julgar tudo e a todos com base na aparência, realizações, posses, valores e outras métricas que fazem sentido apenas do ponto de vista do ego. Ele adora dividir as pessoas entre vencedores e perdedores. Esse tipo de sentimento leva ao ressentimento, confronto e hostilidade um contra o outro. Quando você vê a diferença entre a voz do ego e a realidade, esse é o começo do despertar. Geralmente é um momento, um flash que vem e desaparece. No começo você ainda se perde de novo e os velhos pensamentos surgem. Mas, aos poucos, ganha consciência e os pensamentos disfuncionais diminuem. É uma transição lenta que traz a consciência de volta, porque o ego não quer mudar. Para saber mais, leia também O livro do ego: Liberte-se da ilusão Aproveite para ler também: 51% dos brasileiros associam felicidade à aparência física A filosofia de Epicuro e os efeitos colaterais dos prazeres vazios É possível ser feliz sem postar nas redes sociais?
Cidade Invisível e a fantástica releitura do folclore brasileiro

Se você é apaixonado por boas histórias, vai amar a série brasileira Cidade Invisível, na Netflix. COMO ASSIM NINGUÉM TINHA PENSADO NISSO ANTES? A última vez que a arte representou personagens do nosso folclore, como Saci Pererê, Curupira ou Cuca, foi no Sítio do Pica Pau Amarelo! Para nóóóssa alegria, o diretor Carlos Saldanha teve a brilhante ideia de criar uma série para adultos. A obra é estrelada por Marco Pigossi, Alessandra Negrini, Julia Conrad e elenco. Embarque nessa leitura! Cidade Invisível: série Netflix Em um flashback, dois homens caminham pela floresta tropical à noite, quando um deles decide atirar em um pássaro por esporte e é apunhalado nas costas. O agressor é uma criatura com cabeça em chamas e pés voltados para trás. A partir daí, acontecem episódios bizarros, como: o frequente aparecimento de um menino misterioso (Saci); o surgimento de um boto cor-de-rosa na praia; a relutância da polícia em encontrar os culpados de um possível crime. Eric (Marco Pigossi), um oficial da polícia ambiental, acredita que tudo está relacionado. O folclore brasileiro é riquíssimo e, a exemplo da mitologia grega e da romana, contém personagens munidos de sentimentos humanos, como: raiva, luxúria e vingança. Como diria Nietzsche: Humano, demasiado humano. Personagens do folclore brasileiro em Cidade Invisível Curupira Segundo os estudos de Ermando de Stradelli (1852-1926), conde italiano citado por Câmara Cascudo em ‘Antologia do Folclore Brasileiro’, o Curupira: é a ‘mãe do mato, tem os pés virados para trás, os cabelos vermelhos e como fiel vigilante da mata é inimigo de pessoas que matam animais por prazer’. Ainda de acordo com o mesmo autor, conta-se entre os povos indígenas da região do Rio Negro e Solimões que em uma das penalidades impostas pelo Curupira, o caçador lança a flecha acreditando ter mirado em um animal. No entanto, quando verifica o corpo, percebe que matou sua esposa, o filho ou um amigo. O Curupira tem a aparência de um menino de, aproximadamente, 12 anos, anda correndo pelas trilhas no meio da mata. Ele usa diversos enfeites pelo corpo: colares, pulseiras, braceletes e apenas uma tanga feita de folhas trançadas. Tem pele clara e cabelos ruivos, da cor de fogo intenso. Dependendo da região do Brasil, recebe diferentes nomes, como: Caipora, Pai do Mato, Caiçara, Caapora, Anhanga etc. Alguns dizem que ele é um primo distante dos Duendes e Gnomos da Europa. Esses seres têm algo em comum: vivem na floresta e, muitas vezes, atacam quem se atreve a entrar. O bicho com cabeça de fogo protege a mata, inclusive pune quem não respeita a natureza. Contam que ele aparece de repente, correndo velozmente montado em um porco selvagem para atacar o agressor. Cuca Uma das lendas brasileiras mais conhecidas é a da Cuca, uma velha feia que pode ter várias formas, a mais conhecida é a de um crocodilo humanoide que rouba crianças desobedientes. Na série Cidade Invisível, ela se transforma em borboleta. A criatura dorme apenas uma vez a cada sete anos, elemento que os pais costumam usar para assustar os filhos que não querem dormir. A canção é: “nana, neném, que a Cuca vem pegar…”, querendo dizer que a Cuca vai pegá-los se não forem dormir. ‘Cuca’ vem do mito galego da ‘Coca’ ou ‘Cucuy’, ser masculino monstruoso que foi trazido para o Brasil e adaptado para a versão feminina. A palavra em português significa “a coroa da cabeça” ou “o lugar mais alto”. De forma bastante assustadora, em tupi (língua indígena brasileira), ‘Cuca’ significa “engolir algo de um só gole”. Saci Pererê Inicialmente era tido como a alma de um Pajé maléfico que lançava seus desafetos à desgraça. Quando o mito foi se espalhando do Amazonas ao Rio Grande do Sul, o Saci se transformou em um menino que se diverte à noite fazendo viajantes se perderem no caminho. A versão do Saci que melhor conhecemos é criada no Estado de São Paulo, na qual é um garoto negro que usa boina vermelha, tem uma perna só, faz travessuras e foge rindo. Está constantemente fumando um cachimbo. Diz-se que cada redemoinho de poeira contém o brincalhão incorrigível dentro. Dependendo da região, a identidade da criatura varia de ser simplesmente travessa ou sadicamente má. Ele pode desaparecer e reaparecer à vontade e gosta de causar pequenos danos por diversão, como: queimar feijão, azedar o leite, dar nó em pano de prato, roubar brinquedos de crianças e xingar ovos de galinha para evitar que os pintinhos nasçam. Iara Uma Iara é uma sereia. Seu nome significa mãe das águas em Tupi e é descrita como ninfa, sereia ou sereia que vive nos rios da Bacia Amazônica, dependendo da região em que a história é contada. Iara, com sua beleza mortal e pele cor de cobre, canta uma canção encantadora para atrair os homens para a água. Qualquer homem deixaria tudo para ir morar com ela, uma vez que está sob seu feitiço. Segundo a tradição oral do folclore brasileiro, ela foi uma bela jovem, orgulho de sua tribo indígena, que despertou a inveja de dois irmãos. Quando eles decidiram matá-la, ela os matou em legítima defesa. Furioso, o pai não esperou para ouvi-la e a fez se afogar no rio. Dizem que pode ser vista tomando banho nas cachoeiras, ou sentada nas pedras das corredeiras dos grandes rios. Quando percebe alguém ou uma embarcação se aproximando, começa um canto maravilhoso e logo os homens ficam totalmente cegos pela sua beleza estonteante. Assim, muitos barcos perdem a direção, batem nas pedras ou são arrastados pelas correnteza. Aquele que for seduzido por Iara não volta para casa, pois desaparece com ela nas profundezas das águas. Tapire-iauara Uma anta, um mamífero nativo das florestas tropicais da América Central e do Sul e do Sudeste Asiático, é conhecido por ser manso e gentil. A ninfa da anta, entretanto, não é nenhuma dessas coisas. A criatura semelhante a um porco é aproximadamente do tamanho de uma vaca, com orelhas caídas e características de um jaguar. Os lentos pântanos de água ou
23 livros excelentes indicados por Leandro Karnal

Os livros indicados por Leandro Karnal são sempre cheios de sabedoria. Nem preciso dizer que ele é um leitor voraz, historiador, escritor e professor universitário. É um brasileiro conhecido por análises inteligentes sobre história, cultura e sociedade. O mestre é frequentemente convidado para debates, onde compartilha ideias e opiniões. Neste artigo, vamos explorar algumas das sugestões de leitura do mestre. P.S.: Alguns livros estão disponíveis gratuitamente no plano Kindle Unlimited. 1. Você é ansioso? | Luiz Felipe Pondé A ansiedade já era o mal do século antes mesmo da pandemia. Em VOCÊ É ANSIOSO? Pondé analisa o medo sob o ponto de vista da filosofia, bem como as inúmeras explicações para esse problema que atinge tanta gente. A correria do dia a dia, o excesso de informações, as redes sociais e muito mais. 2. O Lado Bom do Lado Ruim | Daniel Martins de Barros Como encarar os problemas da existência? Como a ciência ensina a usar a tristeza, o medo, a raiva e outras emoções negativas a nosso favor? O LADO BOM DO LADO RUIM aborda essas questões e mostra que os sentimentos desagradáveis não devem ser silenciados. 3. A Divina Comédia | Dante Alighieri A Divina comédia, de Dante Alighieri, é um famoso poema épico medieval italiano que descreve os reinos da vida após a morte. Dante (que nasceu em 1265) escreveu a Divina Comédia em algum lugar entre 1308 e sua morte em 1321, enquanto ele estava no exílio de sua cidade natal de Florença, Itália, que enfrentava uma guerra civil. A Divina Comédia é dividida em três volumes separados, cada um contendo 33 cantos (ou capítulos). Esses volumes são Inferno, Purgatório e Paraíso. 4. A revolução dos Bichos | George Orwell A REVOLUÇÃO DOS BICHOS é uma crítica bem estruturada de como os ideais socialistas são corrompidos por quem corteja o poder. É uma metáfora divertida onde uma fazenda é tomada por seus animais maltratados e sobrecarregados. Os bichos começam uma revolução para criar um paraíso de progresso, justiça e igualdade, administrando o local por conta própria. Quer ouvir um livro?Pede pra Alexa ler pra você! 5. Epicuro: Cartas & Máximas – outro livro indicado por Leandro Karnal O epicurismo se tornou um tipo universal de visão filosófica do mundo, o compromisso com o qual deveria dar a você a verdade sobre como o mundo é, como funciona, e também dar uma receita para viver uma vida boa como um ser humano pleno. EPICURO: CARTAS MÁXIMAS é um conjunto de todos os escritos do autor. 6. Santo Antônio | Edison Veiga SANTO ANTÔNIO: A história do intelectual português que se chamava Fernando, quase morreu na África, pregou por toda a Itália, ganhou fama de casamenteiro e se tornou o santo mais querido do Brasil. Leitura recomendada não apenas para católicos, mas para curiosos e apaixonados por história. 7. Eu sou Dinamite | Sue Prideaux Aqui está Nietzsche como a maioria de nós nunca o encontrou antes: autodepreciativo (ele perde as calças e acha graça), imprevisível e, acima de tudo, sociável — os amigos chegam e vão embora, ele dribla o tempo em um restaurante popular de estudantes. Em EU SOU DINAMITE, Sue Prideaux resiste à tentação de editorializar, de puxar nervosamente nosso braço para ter certeza de que entendemos que Nietzsche é muito mais do que imaginamos. 8. Genealogia da Moral | Nietzche GENEALOGIA DA MORAL é composta de três ensaios, todos os quais questionam e criticam o valor de nossos julgamentos morais com base em um método genealógico pelo qual Nietzsche examina as origens e os significados de nossos diferentes conceitos morais. O primeiro ensaio, “‘Bem e mal’, ‘Bem e mal’”, contrasta com o que Nietzsche chama de “moralidade mestre” e “moralidade escrava”. O segundo, ‘Culpa’, ‘Má Consciência’ e coisas semelhantes”, lida com esses problemas. Nietzsche traça as origens de conceitos como culpa e punição, mostrando que originalmente eles não se baseavam em nenhum sentido de transgressão moral. O terceiro ensaio, “Qual é o significado dos ideais ascéticos?”, confronta o ascetismo, a força poderosa e paradoxal que domina a vida contemporânea. Nietzsche vê isso como a expressão de uma vontade fraca e doentia. 9. Bauman: uma biografia | Isabela Wagner A biografia de Izabela Wagner sobre a vida de Bauman oferece uma rica e extensa trajetória de como um jovem judeu se tornou um influente pensador global. BAUMAN, UMA BIOGRAFIA convida a refletir sobre como a história de vida pessoal de Bauman impulsionou sua análise sociológica da sociedade contemporânea. 10. O Spleen de Paris | Charles Baudelaire Este livro gratificante argumenta que os poemas em prosa notoriamente ambíguos de Baudelaire são projetados para enganar os leitores, fazendo-os rir junto com as piadas que acabam voltando para eles. Em uma abordagem sofisticada, O SPLEEN DE PARIS disseca cuidadosamente os mecanismos usados para manipular os leitores. 11. Medida por Medida | William Sheakspeare MEDIDA POR MEDIDA foi originalmente agrupada como uma das comédias de Shakespeare (quando havia apenas três categorias: tragédia, comédia e história). Recentemente, foi reclassificada como uma das três “peças problemáticas” de Shakespeare. As peças problemáticas não são claramente comédia nem tragédia, mas misturam elementos de ambas. Outros livros do mesmo autor recomendados por Leandro Karnal 12. O Mercador de Veneza 13. Hamlet 14. Romeu e Julieta 15. A tempestade 16. A comédia dos erros 17. A Tirania do Mérito: o que aconteceu com o bem comum? | Michael J. Sandel Em A TIRANIA DO MÉRITO, o filósofo de renome mundial Michael J. Sandel argumenta que, para superar as crises que estão derrubando nosso mundo, devemos repensar as atitudes em relação ao sucesso e ao fracasso que acompanharam a globalização e a crescente desigualdade. Sandel mostra a arrogância que a meritocracia gera entre os vencedores e o julgamento severo que impõe aos que ficam para trás, e traça as terríveis consequências em uma ampla faixa da vida americana. Ele oferece uma maneira alternativa de pensar sobre o sucesso – mais atento ao papel da sorte nos assuntos humanos, mais propício a uma ética de humildade e solidariedade e mais afirmação da dignidade do trabalho. A Tirania do Mérito nos
Saiba [quase] tudo sobre os mangás
![Saiba [quase] tudo sobre os mangás manga](https://blogdamonique.com.br/wp-content/uploads/2021/02/manga.png)
Muita gente pensa em tiras de jornal e super-heróis quando ouve a palavra “quadrinhos”. Além disso, aqui no Brasil, criadores, escritores, artistas e leitores de quadrinhos ainda são predominantemente homens. Em comparação, no Japão, o mangá é extremamente popular entre homens e mulheres. Pessoas de todas as idades e estilos de vida gastam bilhões de dólares com leitura. Parte da razão é que o mangá tem muitos gêneros imagináveis representados. O amplo escopo também atrai uma variedade de artistas e escritores. Por exemplo, em 2004, o músico de rock Courtney Love colaborou com DJ Milky, Ai Yazawa e Misaho Kujiradou na série Princesa Ai. Ai significa “amor” em japonês e a série foi inspirada na vida de Courtney Love e seu relacionamento com Kurt Cobain. O mangá, que permite aos personagens mostrarem suas emoções com clareza e sem inibições, foi uma saída ideal para o amor franco e polêmico. Afinal, o que são mangás? Os mangás são, simplesmente, quadrinhos japoneses. Geralmente tem um estilo muito distinto de animação que apresenta olhos grandes, respostas emocionais exageradas, traços delicados, cabelos de cores estranhas e outras características. A maneira de seguir uma página de mangá também é drasticamente diferente daquela de um quadrinho ocidental: ele é lido da direita para a esquerda. Quando adaptados para animação, se tornam animes. Os painéis individuais sempre começam no canto superior direito. Ao chegar à extremidade esquerda da página, os leitores devem voltar o olhar para a extremidade direita e continuar a ler a próxima linha. Outro conselho é que, se os painéis forem verticais, você deve começar com o painel superior e ler para baixo. Quais os tipos de mangás? Existem cinco tipos de mangás escritos para homens, mulheres e crianças. Seinen: mangá masculina Josei: mangá feminina Shôjo: mangá feminina Shônen: mangá de menino Kodomo: mangá infantil Como nos romances, também existem dezenas de gêneros de mangá. Estes variam de fantasia e ficção científica a fatia da vida e mecha. Freqüentemente, esses gêneros apresentam linhas borradas que permitem histórias e pontos de trama muito criativos. Qual é a diferença entre manga e anime? Anime é mais um termo genérico para todas as formas de animação criadas e publicadas no Japão. Quando pensamos na palavra ‘anime’, logo pensamos em adaptações de séries de mangá, como Dragon Ball Z e Sailor Moon. Ambas aumentaram a popularidade do anime no Ocidente nos anos 1990. Se uma série de mangá for popular o suficiente, pode se tornar um anime, como foi o caso desses exemplos. Às vezes, o oposto é válido: um anime original popular recebe a adaptação do mangá. No entanto, os dois termos não são intercambiáveis. Quais as características do mangá? Embora abranja uma ampla gama de gêneros e cada artista tenha seu próprio estilo, o mangá tem uma aparência distinta. Uma demonstração aberta de emoção é apenas uma característica. As emoções costumam ser exageradas para fins cômicos, como uma veia saltando da testa de um personagem para mostrar estresse ou gotas de suor para indicar preocupação. Outro exemplo é quando os personagens têm olhos “X” para mostrar que foram nocauteados ou adoeceram. Quem cria o mangá? Os criadores de mangá são chamados de mangaká. Os mangakas são autores e ilustradores de suas obras e cada um tem o próprio estilo de mangá. Alguns exemplos de mangakás famosos são: Tezuka Osamu (“Astro Boy”), Akira Toriyama (“Dragon Ball Z”) e Naoko Takeuchi (“Sailor Moon”). ???? Loja de mangás com ótimos preços! Por onde começar? A coisa mais importante a lembrar sobre o mangá é que tem gosto pra todo tipo de público. Se você gosta de comédias românticas do ensino médio ou épicos de alta fantasia, existe um mangá pra você. Por isso, o mangá é categorizado, principalmente, por público, depois pelo gênero. Por exemplo, Cardcaptor Sakura do CLAMP é um mangá de shojo (meninas) “garota mágica” (subgênero). No entanto, isso não significa que um menino não possa desfrutar da série. É simplesmente assim que são comercializados. Se você estivesse procurando um mangá para um garoto que gosta de fantasia ou mistério, você procuraria por mangá “shonen (menino) fantasia” ou “shonen mistério”. Conheça esta lista com os X mangás mais populares Naruto Quando Naruto nasceu, o espírito de uma raposa de nove caudas do mal foi aprisionado dentro dele, rendendo-lhe o ódio dos aldeões da vila ninja da Folha que temiam o demônio nele. Contrariando esse ódio, ele cresceu no papel do palhaço, tentando atrair a atenção fazendo papel de bobo e de seus professores. Mas dentro dele reside o sonho de se tornar Hokage, o guerreiro mais forte da aldeia. Quando se forma na academia, ele é colocado no mesmo grupo que Sakura, o técnico e a garota que ele ama e Sasuke, o cara forte e quieto e seu rival para Sakura. Líder e professor do grupo é Kakashi, o estranho e sempre atrasado, embora poderoso ninja. Pokémon Adventures Fantasia, criaturas, aventura. Red é apenas um garoto normal que vive na zona rural de Pallet Town, quando decide sair para uma aventirua junto com seu rival desde a infância, Blue. Neste mundo de Pokémon, ele faz muitos amigos, humanos e Pokémon semelhantes. No entanto, nem tudo está bem. A Equipe Rocket está tentando capturar Mew, um Pokémon muito raro, além de fazer experimentos em outros Pokémons, tentando aumentar o poder. Red e seus amigos devem lutar contra a Equipe Rocket para impedir seus experimentos cruéis e desvendar os segredos do Pokémon. Full Metal Alchemist Fantasia, comédia, drama: Quando dois irmãos (Edward e Alphonse Elric) tentaram reviver a mãe usando Alchemy, algo deu muito errado. Edward perdeu a perna e o braço, emquanto Alphonse perdeu o corpo inteiro. Agora, alguns anos depois, Edward se torna o que é conhecido internacionalmente. Junto com Alphonse, cujo espírito foi colocado em uma armadura de metal, começou a encontrar uma maneira de se restaurar. Ghost in the Shell Ficção científica, cyberpunk, ação. Em um futuro próximo, a tecnologia se enraizou firmemente na sociedade em geral. Implantes cibernéticos são comuns e robôs