Dahmer cometeu o primeiro assassinato quando tinha 18 anos. Ele pegou um carona chamado Steven Hicks. Atacou o rapaz com um haltere de 10 libras, então dissecou, dissolveu, pulverizou e espalhou os restos no quintal. Mais tarde, ele confessaria ter matado Hicks porque queria que o estranho ficasse.
Em 1987, ele matou a segunda vítima, Steven Tuomi, depois de buscá-lo em um bar e levá-lo para um quarto de hotel. Dahmer teria acordado ao lado do cadáver sem nenhuma lembrança de ter matado Tuomi.
Depois de se mudar para um apartamento em Milwaukee em maio de 1990, a onda de assassinatos aumentou: ele começou a matar cerca de uma pessoa por semana no verão de 1991. Vizinhos, como Glenda Cleveland (interpretada por Niecy Nash em Monster, da Netflix), reclamaram à polícia de cheiros e barulhos estranhos vindos do apartamento de Dahmer.
Em um caso, uma vítima lobotomizada por Dahmer conseguiu sair do apartamento e pediu ajuda. Quando a polícia questionou Dahmer, ele evitou a captura, dizendo que o homem era seu namorado embriagado.
Inquilinos do Oxford Apartments, onde Jeffrey Dahmer cometia os crimes, reclamaram mesmo do mau cheiro e disseram ter ouvido gritos. O síndico do prédio teria falado com Dahmer pelo menos três vezes, mas não se sabe se ele ameaçou o assassino de despejo como aconteceu na série. Segundo o Milwaukee Journal Sentinel, o síndico teria até ajudado Dahmer a limpar o congelador uma vez, em uma tentativa de reduzir o mau cheiro.
Assim como na série sobre Jeffrey Dahmer, na vida real os policiais de Milwaukee devolveram o adolescente Konerak Sinthasomphone, de 14 anos, ao serial killer. No dia 27 de maio de 1991, Dahmer havia saído de casa para comprar bebidas e, ao voltar, encontrou o garoto confuso na rua, conversando com três mulheres que chamaram a polícia.
Dahmer conseguiu convencer os policiais John Balcerzak e Joseph Gabrish de que o adolescente era seu namorado e que tinham apenas brigado. Eles foram suspensos quando os assassinatos de Dahmer vieram à tona. Mais tarde, demitidos pelo chefe de polícia, Philip Arreola, mas reintegrados em 1994 por decisão de um juiz.
“Não era um caso de odiá-los. Era apenas a única maneira que eu conhecia de mantê-los comigo. Isso me deu uma sensação de controle total e aumentou a excitação sexual, eu acho, sabendo que eu tinha controle total sobre eles e que eu poderia fazer com eles o que eu quisesse” – Jeffrey Dahmer
O assassino realmente mostrou um filme de terror para Tracy Edwards, o homem que escapou do apartamento de Dahmer e depois levou a polícia de volta ao local onde foi descoberto. Porém, na realidade, o longa que ele apresentou foi O Exorcista 3. Outro filme que o serial killer gostava era Star Wars: O Retorno de Jedi, que é mencionado na série.
Outra ocasião em que a polícia poderia ter pego Dahmer foi quando ele foi abordado carregando evidências dos crimes dentro do carro. Em depoimento, o serial killer revelou que, em 1978, estava levando sacos de lixo com os restos mortais de Steven Hicks no banco do carro quando foi parado por policiais durante a madrugada. Mas a ação não deu em nada, e o criminoso conseguiu se safar dos agentes.
Na série, Dahmer consegue um emprego como flebotomista em um centro de exames de sangue. Em uma cena, ele consegue ter acesso a uma bolsa de sangue que mais tarde bebe no apartamento. Na vida real, o assassino não fez exatamente isso. Em depoimento, ele disse que chegou a provar sangue de um frasco, mas cuspiu logo em seguida.
Tony Hughes, deficiente auditivo que foi morto por Dahmer, ocupa um papel de destaque na série. Os dois aparecem numa relação afetiva, com o assassino desistindo de matá-lo em duas ocasiões. Na confissão, ele disse que nunca conheceu Hughes antes da noite em que o matou. Mas uma amiga da vítima relatou que ambos eram amigos há mais de um ano.
“Eu deveria ter ficado com Deus. Eu tentei, falhei e criei um holocausto“. – Jeffrey Dahmer
Em grande parte, homens e até meninos negros. A ausência de justiça por tanto tempo mostrou como as autoridades negligenciaram a própria comunidade que ele explorava. Quando finalmente foi pego, encontraram um total de sete crânios e um coração humano no freezer.
Jeffrey cometeu o primeiro assassinato em 1978, apenas três semanas depois de se formar no ensino médio. Geralmente pegava as vítimas em bares gays, shoppings, pontos de ônibus e as atraía para sua casa com promessas de dinheiro ou sexo — de acordo com o portal Biography.
Depois que as matavam, ele fazia sexo com elas e desmembrava seus corpos, às vezes mantendo partes, como crânios ou genitais para guardar de lembrança.
Em um caso específico, depois de ouvir a notícia da morte de um homem bonito no jornal, ele tentou escavar a cova para dormir com o cadáver. Sua obsessão necrófila é uma coisa impressionante.
Em 1992 ele foi condenado a 15 sentenças consecutivas de prisão perpétua, o que equivale a 957 anos de prisão. Mais tarde, recebeu a 16ª sentença de prisão perpétua por outro crime. Dois anos depois, Dahmer foi espancado até a morte por um colega da prisão.
Para saber mais:
O documentário O Canibal de Milwaukee está no catálogo da Netflix. O filme mostra entrevistas em áudio nunca antes ouvidas entre Dahmer e a equipe de defesa na investigação de sua deformação psique.
O registro apresenta novas informações com jornalistas, promotores, psicólogos, amigos e familiares das vítimas. Lança uma nova luz sobre questões de raça, classe, sexualidade e policiamento que deu origem a um dos mais assassinos notórios do século 20.
Graphic novel assombrosa e original escrita por um colega de Dahmer. O autor cria o retrato surpreendente de um jovem perturbado lutando contra os impulsos mórbidos que emanam dos recessos profundos de sua psique. O resultado é um Jeffrey Dahmer que poucos realmente conheceram e que o leitor jamais esquecerá.
Empreendedora digital, copywriter,
analista de SEO on-page, gestora de tráfego.
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