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O Poço 2: Trimagasi está vivo? Perempuán foge?

Revista de Entretenimento

Em O Poço 2 (2024, Netflix), a prisão claustrofóbica e opressiva retorna, mas agora as camadas de horror e manipulação se aprofundam. Quando Perempuán descobre que a luta pela sobrevivência é apenas parte de um experimento, faz escolhas inimagináveis.

A inocência das crianças adiciona um novo peso à narrativa, desafiando os limites da moralidade e da esperança. Prepare-se para uma viagem visceral onde a linha entre o bem e o mal é desfeita em uma luta brutal pela vida.

Como terminou o primeiro filme O Poço?

O Poço 2 Final Explicado para a Revista de Entretenimento Blog da Monique
O Poço 2 Final Explicado para a Revista de Entretenimento Blog da Monique

Antes de tudo, vamos relembrar o que aconteceu no filme O Poço de 2019?

Um homem chamado Goreng (Ivan Massagué) acorda em uma cela de concreto marcada como “48”. O filme se passa em uma prisão com uma cela por andar. Todos os dias, uma plataforma flutuante empilhada com comida estaciona. Os que estão acima se empanturram.

Quando a comida chega a Goreng e o companheiro de cela, Trimagasi (Zorion Eguileor), não resta muita coisa. Trimagasi o informa: a cada mês, os presos são transferidos para um andar novo e aleatório. Nos andares mais baixos, as pessoas não comem, então se tornam violentas.

Cada pessoa tem permissão para levar um item para a prisão. Goreng trouxe uma cópia de “Dom Quixote“, enquanto Trimagasi trouxe uma faca super afiada. Eles se dão bem o suficiente, mas então, quando o mês acaba, acordam no Nível 171.

Trimagasi amarra Goreng, planejando cortar tiras de sua carne para comer até que sejam movidos novamente. Uma prisioneira chamada Miharu (Alexandra Masangkay), procurando pelo filho, desce a plataforma. A mulher mata Trimagasi e liberta Goreng.

Por que Trimagasi está vivo em O Poço 2?

Trimagasi
Trimagasi

Trimagasi morreu no primeiro filme de 2019. Isso significa que O Poço 2 é uma prequela do filme original O Poço (2019). A história se passa um ano antes dos eventos do primeiro filme e explora as origens do sistema prisional brutal, chamado de “Centro de Autogestão Vertical”.

O Poço 2 revela como o sistema foi criado com a protagonista Perempuan (Milena Smit), que enfrenta desafios semelhantes aos do primeiro filme. A história vai fundo na corrupção e na desumanização associadas ao poder e à sobrevivência no sistema distópico.

Quais as regras de O Poço 2?

“Nós matamos para construir um futuro onde ninguém matará ninguém…”

A plataforma contém uma refeição ou item alimentar que cada prisioneiro solicita quando entra na prisão pela primeira vez, e há o suficiente para todos — desde que nenhum prisioneiro coma mais do que sua cota justa. O que, é claro, eles fazem.

Os presos podem escolher um objeto pessoal e um prato favorito antes de serem encarcerados. Perempuán e Zamiatin passam o primeiro mês no Nível 24, com bastante comida disponível. No entanto, eles são instruídos pelos presos acima a comer apenas os pratos escolhidos.

Essa regra faz parte de “A Lei”, criada pela “Revolução da Solidariedade“. Aqueles que desobedecem são punidos pelos “Legalistas“, com o argumento de garantir comida para todos. A sobrevivência depende de uma mistura de sorte, egoísmo e, ocasionalmente, solidariedade, pois o sistema incentiva o individualismo, mas pune a falta de colaboração.

Qual o plano de Perempuán?

Quanto mais tempo Perempuán passa na prisão, mais aprende o quão brutal essa “lei” é. Primeiro ela participa dela, depois trabalha para aplicá-la, e então — quando é vítima de uma punição arbitrária nas mãos do líder ditatorial Dagin Babi (Óscar Jaenada) — protesta.

Em vez de permanecer no sistema, Perempuán decide usar o plano de fuga da companheira de cela morta (Natalia Tena), que lhe disse que as pessoas que comandam a prisão usam uma variante do gás sevoflurano uma vez por mês quando as celas são reorganizadas.

“Quando sentimos o cheiro do gás, esse é o momento”, disse a mulher. “Se tudo correr bem, eles vão pensar que estamos mortos. Mas vamos acordar. Vamos deixar que nos tirem do topo, com os cadáveres, e então… teremos que improvisar.”

Depois de matar Dagin Babi e os apoiadores, Perempuán engole um pedaço de material que parece agir como uma espécie de filtro de respiração — ele a sufoca até deixá-la inconsciente, mas ela acorda novamente durante a mudança do fim de mês, enquanto a prisão está suspensa em antigravidade e fervilhando de guardas.

Perempuán sobrevive?

Amarrada em uma massa de cadáveres sendo levada para o fundo do poço, Perempuán vê uma criança que foi colocada na cela mais baixa, número 333. Ela decide arriscar a própria vida para salvá-la. É aqui que ela começa a aprender sobre as brutalidades do sistema.

A decisão de permitir que a criança suba nela é um momento redentor. Perempuán foi capaz de encontrar paz somente quando morreu para salvar o menino. Esse final espelha o primeiro filme em que Goreng também se sacrificou por uma criança.

Não fica claro se Perempuán sobrevive. O filme deixa o final aberto, sugerindo uma luta pela sobrevivência, mas sem confirmar se ela consegue escapar com sucesso ou não. Esse tipo de ambiguidade é típico da franquia, que explora temas de sacrifício e esperança em um sistema distópico brutal.

Quem são as pessoas que reencontram Perempuan?

“Quanto mais alto você estiver, maior a responsabilidade…”

Depois que Perempuan se sacrifica, ela cai no poço, onde encontra os espíritos de outros prisioneiros: Zamiatin (interpretado por Hovik Keuchkerian) e seu companheiro de cela. Aparentemente, são manifestações de sua consciência moribunda; porque está implícito fortemente o suficiente que Perempuan não sobrevive à provação, mas sua escolha de poupar a criança lhe dá redenção espiritual.

Qual o significado das crianças brincando na prisão?

A presença de crianças brincando em The Platform 2 pode simbolizar a inocência perdida e a brutalidade do sistema em que estão inseridas. Isso ressalta o contraste entre a infância, que representa esperança e pureza, e a realidade opressiva da prisão.

As crianças também podem representar a continuidade do ciclo de violência e opressão, indicando que a sociedade falhou em protegê-las. A inclusão delas na narrativa provoca reflexões sobre a moralidade, a responsabilidade e o impacto do ambiente em que crescem.

O que diz a cena pós-créditos de O Poço 2?

A cena pós-créditos revela que o experimento da Autoridade não se limita a uma única prisão, mas se estende globalmente, envolvendo várias instalações semelhantes. A introdução de crianças nos fossos destaca a crueldade da Autoridade, que usa a inocência delas como parte de um estudo macabro sobre o comportamento humano.

Além de acentuar o desrespeito pela vida, isso também sugere que as experiências dos prisioneiros em O Poço 2 são apenas uma peça de um jogo psicológico muito maior e sinistro. Essa cena final amplifica a crítica social sobre controle e manipulação.

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Por Monique Gomes

Empreendedora digital, copywriter,
analista de SEO on-page, gestora de tráfego.

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