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Mulherzinhas: conheça o livro que inspira gerações desde 1868

Revista de Entretenimento

Se você é fã de literatura clássica, precisa conhecer o amado romance de Louisa May Alcott: Mulherzinhas. O livro foi escrito em 1868, mas é completamente atemporal, inspirado em eventos reais e conquista os corações dos leitores desde então.

Afinal, do que se trata Mulherzinhas?

Capa do Livro Mulherzinhas de Louisa May Alcott

Mulherzinhas apresenta as vidas de quatro irmãs enquanto navegam pelas alegrias e desafios de crescer em meados do século XIX.

Jo é uma escritora, Amy é uma aspirante a pintora, Meg gosta de atuar e Beth é musical.

No início da história, o pai está servindo como capelão na Guerra Civil Americana. As meninas estão decepcionadas com a falta de dinheiro, o que as impede de ter a festa de Natal que esperavam.

Elas são extremamente criativas dentro de uma época em que as mulheres e seus pensamentos eram reprimidos. Mesmo encorajadas pela família, se sentem frustradas ao olhar para o futuro.

A primeira metade do livro é vagamente baseada na própria vida de Louisa May Alcott. Na verdade, é semiautobiográfico e reflete as experiências que ela teve ao crescer com suas irmãs na Nova Inglaterra.

Embora a história possa ser sentimental e voltada para um público mais jovem, é um clássico que merece atenção.

A escrita da autora é espirituosa, charmosa e envolvente, seus personagens são ricamente desenhados e cheios de vida.

Contexto histórico de Adoráveis Mulheres

Livro Boas Esposas, de Louisa May Alcott

Mulherzinhas foi publicado em 1868 durante uma época de convulsões sociais e políticas nos Estados Unidos. O país ainda estava se recuperando da Guerra Civil, e os direitos das mulheres eram um tópico importante de discussão.

O romance reflete essas questões com fortes temas de empoderamento da mulher e a busca de sonhos individuais. Além disso, é ambientado em meados do século XIX.

A continuação Boas Esposas foi publicada em 1869 e em 1880 os livros fizeram tanto sucesso que começaram a ser publicados em apenas um tomo.

Existem mais duas continuações: Rapazinhos e Os meninos de Jo.

A dor e a delícia de ser… Mulherzinhas!

Mulherzinhas é um livro atemporal e um sucesso de vendas há gerações.

O que diferencia Mulherzinhas de outras histórias de amadurecimento é a ênfase na família e na irmandade.

O leitor acompanha as irmãs March crescerem de pequenas mulheres para mulheres, suas personalidades vão mudando entre as linhas do tempo.

O vínculo entre as irmãs é o coração pulsante do romance, e é humanamente impossível não se emocionar com o amor e o apoio que uma tem pela outra.

A autora captura com maestria os altos e baixos dos relacionamentos entre irmãos, desde discussões mesquinhas até momentos profundos de sacrifício e apoio.

Casamento X Carreira

Um aspecto notável do romance é o retrato dos papéis e aspirações das mulheres durante o período em que se passa.

Enquanto a sociedade espera que as mulheres se casem e se concentrem nas tarefas domésticas, Jo tem ambições profissionais.

Ela é uma escritora aspirante e enfrenta dificuldades para ganhar reconhecimento em um mundo dominado por homens.

Assim, luta para conciliar o desejo de independência com as expectativas que os outros colocam sobre ela como mulher.

Amizade, Família, Amor

Outras questões importantes abordadas no livro incluem a amizade, a família, o amor e a importância da empatia e da generosidade.

Cada uma das irmãs tem seus próprios talentos e paixões, e o romance incentiva os leitores a perseguirem seus próprios sonhos e a viverem a vida ao máximo.

Mulherzinhas é considerado um clássico da literatura infanto-juvenil e um marco na representação de personagens femininas fortes e independentes na literatura ocidental.

Adaptações de Mulherzinhas

O livro é uma das obras mais adaptadas para um grande número de peças de teatro, filmes e programas de televisão ao longo dos anos.

Uma das adaptações mais famosas é o filme de 1933 estrelado por Katharine Hepburn como Jo.

Outras obras notáveis incluem o filme de 1949 estrelado por Elizabeth Taylor como Amy, o filme de 1994 estrelado por Winona Ryder como Jo, e o filme de 2019 dirigido por Greta Gerwig.

A obra é um romance bonito e inspirador que celebra o poder duradouro da família, da irmandade e da busca pelos sonhos.

Sua mensagem de amor, resiliência e perseverança continua a ressoar com leitores de todas as idades e origens.

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Por Dominique Gomes