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Army of the Dead e o festival de zumbis do Zack Snyder

Revista de Entretenimento

Na semana passada participei de uma sessão virtual de “cinema” com os migos e assistimos a Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, filme do Zack Snyder que estreou recentemente na plataforma vermelhinha.

Confesso que não tenho muita experiência no tocante a zumbis e, pra resolver essa cuestão, antes da sessão começar eu vi Madrugada dos Mortos (2004), do mesmo diretor. 

Acho que presenciei o primeiro parto de uma zumbi desde os primórdios dos filmes do gênero, mas não tenho certeza. Só sei que o bebê zumbi é o serumaninho mais itimalia do mundo (foto). 

Valeu a pena pela experiência. Percebi que a maioria dos zumbis do Zack Snyder são ágeis e têm uma coordenação motora fora do comum. Ou seja, bem diferente da imagem de morto-vivo bobão que eu tinha na cabeça…

Army of the Dead: Invasão em Las Vegas

Army of the Dead nos leva a um mundo onde o apocalipse zumbi está causando o maior estrago em Las Vegas.

Depois que os militares não conseguem dar conta da tanto zumbi brotando pra tudo quanto é lado, um ataque nuclear tático é ordenado. 

Tanaka (Hiroyuki Sanada) convoca um mercenário, Scott Ward (Dave Bautista) para montar uma equipe tipo La Casa de Papel (só que não) e tirar 200 milhões de dólares do cassino antes que a cidade seja destruída.

Eles precisam cruzar o território, arrombar o cofre, acessar os bilhões de dólares e fugir de helicóptero imediatamente. O que acontece em Las Vegas fica em Las Vegas? Assista e quebre esse bordão…

O filme é um “teatro com jantar” perfeito, usando as próprias palavras de Snyder.

A violência coreografada, o sangue sem fim que todos nós antecipamos no minuto em que ouvimos as palavras ‘filme de zumbi’ são as coisas mais certas. 

O suspense de terror da Netflix oferece uma pitada de humor, overdoses de explosões e decapitações.

Se você for um bom observador, vai ver que tem até romance. Eu adorei o casal de zumbis sentimental. Inclusive a moça tem bom gosto pra moda, porque o look dela tava mara.

Snyder seleciona a trilha sonora musical com a sutileza habitual.

O que significa que, além dos clássicos com temática de Vegas de Elvis, recebemos Bad Moon Rising (Creedence), versão acústica de Zombies (The Cranberries) e uma melodia clímax que é diabolicamente irônica.

É o filme perfeito? Não. Mas quem se importa? Você não vai a Las Vegas em busca de cultura.

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Por Monique Gomes

Empreendedora digital, copywriter,
analista de SEO on-page, gestora de tráfego.

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