Em outubro de 1920, o mundo teve a primeira oportunidade de ler um caso de assassinato da recém escritora. O primeiro romance de Agatha Christie, O Misterioso Caso de Styles, tem mais de 100 anos de vida.
E o mundo das artes, depois do detetive Hercule Poirot, nunca mais foi a mesma.
Quem é Agatha Christie
A escritora de ficção mais vendida de todos os tempos nasceu em Torquay, sul da Inglaterra, no dia 15 de setembro de 1890. Seus romances são superados apenas pela Bíblia e obras de Shakespeare. Quer você se junte ao detetive belga Hercule Poirot, a Miss Marple, ou a qualquer um dos diversos personagens, encontrará histórias fascinantes.
A autora tinha cerca de 20 anos quando empreendeu o que parecia o improvável esforço de escrever seu primeiro romance policial. Na época, era casada com um oficial do Royal Flying Corps da Grã-Bretanha e trabalhava em um hospital na Inglaterra. Primeiro como enfermeira e posteriormente preparando e fornecendo medicamentos.
Foi nesse último trabalho que ela desenvolveu um fascínio por venenos que perdurariam nas próximas seis décadas, fornecendo meios assassinos em muitos de seus livros mais conhecidos, incluindo O Misterioso Caso de Styles. Fez parte da Idade de Ouro da Ficção de Detetives e era uma mestra do estilo.
Seus livros são cuidadosamente traçados, justos sem nunca serem óbvios. Morreu de causas naturais em 12 de janeiro de 1976, aos 85 anos. Mas ainda é um titã do setor editorial, e leitores em todo o mundo continuam a se apaixonar por seus personagens, sua trama tortuosa e seus livros incríveis.
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O Misterioso Caso de Styles
O Misterioso Caso de Styles nos leva à companhia do Capitão Arthur Hastings, um soldado que ficou inválido na Guerra e aceitou o convite para descansar em Styles Court, propriedade rural de um amigo. No entanto, sua paz termina com o assassinato da madrasta idosa, viúva e rica de Cavendish, Emily Inglethorp. Posteriormente, Hastings busca ajuda com a investigação de Hercule Poirot, um detetive de polícia belga aposentado que conheceu antes da guerra.
Os Crimes ABC
Em Os Crimes ABC, o lendário inspetor Hercule Poirot recebe três cartas detalhando os assassinatos em série de pessoas cujas iniciais são AA, BB e CC. A partir de então, ele precisa resolver o enigma antes que a quarta vítima seja morta. Contendo uma das pistas falsas mais audaciosas da história do mistério, a solução desse romance estabelece um tropo mais ou menos inventado por Christie, e ainda é usado até hoje por escritores que procuram confundir os leitores.
Assassinato no Expresso Oriente
Depois de receber um telegrama urgente em Istambul, avisando-o para voltar a Londres, Poirot consegue uma vaga no luxuoso Expresso do Oriente. Na segunda noite da viagem, o trem é interrompido por uma forte nevasca, e Poirot fica preso junto com os passageiros. É aí que começam inúmeras reviravoltas de mistérios.
O assassinato de Roger Ackroyd
Roger Ackroyd é um viúvo rico cuja noiva recentemente cometeu suicídio após ser chantageada. Então, depois de receber uma carta misteriosa revelando o chantagista, Ackroyd também é assassinado em seu escritório. Embora O Assassinato de Roger Ackroyd seja uma história de detetive clássica, o final absoluto de cair o queixo fez com que fosse considerado um dos melhores de Christie.
Morte no Nilo
Como uma socialite rica, Linnet Ridgeway tem tudo: dinheiro, aparência e o marido dos sonhos. Mas durante um cruzeiro pelo Nilo, o marido é encontrado morto com um tiro na cabeça, em plena lua de mel. Forçado a encurtar suas próprias férias, Poirot investiga as pessoas a bordo do navio, em busca de pistas sobre o assassino. A pressão aumenta à medida que mais mortes ocorrem no navio.
A Casa Torta
Em A Casa Torta, Aristide, o patriarca rico da família Leonides, é encontrado envenenado com seu próprio remédio para os olhos. E com três gerações de sua família morando em sua enorme mansão, há uma infinidade de suspeitos com amplos motivos e oportunidades para cometer o crime.