O Domingo das Mães (2021, Prime Video) é um drama britânico dirigido por Eva Husson, ambientado na Inglaterra pós-Primeira Guerra Mundial que conta a jornada de Jane Fairchild, uma jovem órfã que trabalha como empregada doméstica.
Em um fatídico domingo, um encontro secreto com o amante desencadeia uma série de eventos que moldarão sua vida para sempre, levando-a a descobrir sua vocação como escritora. O filme explora temas como perda, memória, classe social e o poder da arte.
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O Domingo das Mães Final Explicado
O que significa O Domingo das Mães?
Jane se tornou escritora?
Por que Emma parece hostil?
O que aconteceu com Paul em O Domingo das Mães?
Qual a doença de Donald?
Quem é a idosa de vermelho?
O Domingo das Mães é uma história real?
O Domingo das Mães Final Explicado
Jane Fairchild (Odessa Young) é uma criada que trabalha para os Nivens (Colin Firth e Olivia Colman) no interior da Inglaterra, ano 1924. Os Nivens perderam dois filhos na guerra e cada interação entre eles retrata o quão tenso o relacionamento se tornou desde então.
Jane se mantém reservada na maior parte do tempo, mas seu caso com Paul Sheringham (Josh O’Connor), filho dos amigos e vizinhos dos Nivens, a envolve nas emoções pesadas e histórias da família. A história se passa principalmente no Dia das Mães.
Mas o filme começa a visitar o futuro de Jane e seu relacionamento com Donald (Sope Dirisu). Jane aponta para três eventos: o dia em que nasceu, o dia em que seu chefe lhe deu uma máquina de escrever e outro dia que ela não revela.
Mas, de acordo com Donald, um dos dois amores da vida de Jane, a experiência de Jane trabalhando como empregada doméstica é o que a colocou neste caminho criativo.
O que significa O Domingo das Mães?
A história se passa, principalmente, no Domingo das Mães de 1924. Esse dia, tradicionalmente, era a folga para os criados na Inglaterra, permitindo que visitassem as mães. Para Jane, que é órfã, a data ressalta a solidão e a ausência de uma figura materna.
No entanto, ironicamente, é no domingo das Mães que ela vivencia o último encontro com o amante, Paul, evento que terá um impacto profundo em sua vida. O dia, portanto, serve como um catalisador para os eventos que se desenrolam.
Jane se tornou escritora?
Sim, Jane se torna escritora. Sua posição como empregada doméstica a coloca em contato íntimo com as vidas e as emoções das famílias para as quais trabalha, permitindo que ela testemunhe uma ampla gama de experiências humanas, incluindo o luto, a perda, o amor e as complexidades das relações sociais.
Ela se torna, como dito no filme, uma “observadora ocupacional da vida”. O acesso à biblioteca dos Nivens é importante para o desenvolvimento intelectual dela. Os livros abrem um mundo de conhecimento e imaginação, alimentando sua curiosidade e seu desejo de aprender.
O relacionamento com Donald, um homem que a ama e a apoia incondicionalmente, é fundamental para que Jane se reconheça como escritora. Ele a encoraja a explorar suas memórias, a dar voz às suas experiências e a transformar a dor em arte.
Por que Emma parece hostil?
Paul estava noivo de Emma Hobday, interpretada por Emma D’Arcy. O casamento deles estava marcado para acontecer em poucas semanas antes dos eventos principais do filme.
Emma carrega o peso do luto pela morte do irmão mais velho de Paul. No entanto, devido às convenções sociais da época e ao fato de ela não ter sido formalmente noiva dele, a moça não teve permissão para expressar o luto abertamente.
A dinâmica entre Emma e Paul parece ser mais uma união por conveniência social e expectativas familiares do que um relacionamento baseado em amor e afeto genuínos. A falta de uma conexão emocional profunda com Paul pode deixá-la frustrada e infeliz. Ela parece resignada ao casamento, cumprindo um papel socialmente esperado.
A cena em que Emma interage com o garçom irlandês à beira do rio oferece um breve vislumbre de possibilidade de conexão genuína e espontânea. Esse encontro contrasta com a formalidade e a falta de emoção em seu relacionamento com Paul, destacando ainda mais sua insatisfação e seu mau humor.
O que aconteceu com Paul em O Domingo das Mães?
Paul morre em um acidente de carro logo depois do encontro de despedida entre ele e Jane. Além da dor da perda do amante, ela também precisa lidar com a impossibilidade de expressar o luto abertamente, devido às convenções sociais e à diferença de classe.
A cena em que ela chora silenciosamente na cozinha dos Sheringhams, enquanto Ethel, a empregada da casa, limpa os vestígios do encontro deles, ilustra a complexidade da situação. A experiência da perda, combinada com a sensibilidade e capacidade de observação de Jane, a impulsiona a buscar uma forma de dar sentido a isso por meio da escrita.
Qual a doença de Donald?
“Você pode invocar a memória. Você pode descrevê-la, reivindicá-la. Reformulá-la e imaginá-la para mim. Você não pode, Jane? Para mim. Para você” – Donald.
O filme abrange um período de tempo significativo, incluindo o período entre as guerras mundiais. Nesse contexto, diversas doenças eram mais prevalentes e com tratamentos menos eficazes do que nos tempos atuais. Doenças como tuberculose, gripe espanhola (que assolou o mundo logo após a Primeira Guerra), pneumonia e outras infecções eram causas comuns de morte, especialmente entre os mais jovens.
Quem é a idosa de vermelho no final de O Domingo das Mães?
“Talvez todos os homens da minha vida tenham que morrer para eu escrever este grande livro.” – Jane.
A senhora que aparece no final do filme “O Domingo das Mães” é Jane Fairchild na versão idosa, interpretada por Glenda Jackson. A cena mostra Jane como uma escritora aclamada, recebendo um importante prêmio literário.
Essa imagem representa a culminação de sua trajetória, desde a jovem órfã e empregada doméstica até a artista reconhecida por sua obra. É a prova de que ela conseguiu transformar as experiências, incluindo a dor e a perda, em algo significativo e duradouro.
No final do filme, enquanto Jane idosa faz um discurso de agradecimento, a câmera a acompanha até que ela vislumbra, em meio à multidão, a jovem Jane Fairchild. O encontro não é real, mas uma representação simbólica da continuidade e do legado.
A cena final também sugere que a arte, neste caso a escrita, tem o poder de transcender o tempo e a morte. As experiências de Jane, transformadas em palavras, ganham uma nova vida e continuam a ressoar com os leitores.
O Domingo das Mães é uma história real?
Não, o filme não é baseado em uma história real no sentido de retratar eventos que aconteceram exatamente como mostrados na tela. É uma obra de ficção adaptada do romance homônimo de Graham Swift. https://amzn.to/4aqWIOY
Ao mesmo tempo, a história se ancora em um contexto histórico real e explora temas universais que ressoam com a experiência humana. Explora o amor, o desejo e a complexidade das relações humanas, incluindo relacionamentos proibidos e a busca por conexão íntima.
É provável que o autor, ao escrever o romance, tenha se inspirado em observações da sociedade, em relatos históricos e em experiências humanas relacionadas aos temas abordados. A ficção se inspira na realidade para criar narrativas humanas.
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Por Monique Gomes
Empreendedora digital, copywriter,
analista de SEO on-page, gestora de tráfego.
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Informação | Detalhes Técnicos |
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Filme: | O Domingo das Mães Ano: 2022 |
Título Original: | Mothering Sunday |
Diretor: | Eva Husson |
Gênero: | Romance, Drama, Comédia |
Avaliação IMDB: | 6.0 |
Classificação etária: | 14 |
Duração: | 1h 44min |
Elenco: | Odessa Young, Colin Firth, Olivia Colman, Josh O’Connor, Sope Dirisu. |
Onde assistir: | Prime Video |