Harry Potter é um fenômeno que transcende o tempo

harry potter

Já se passaram mais de 20 anos desde que Harry Potter foi apresentado ao mundo e o menino bruxo ainda está lutando contra as forças do mal na imaginação de milhões de pessoas.  A boa notícia é que, de acordo com um estudo publicado no Journal of Applied Social Psychology, aqueles que lêem a série tendem a ser mais abertos e empáticos e menos propensos a ter preconceitos contra grupos minoritários. Não é difícil encontrar metáforas para a política racial nos livros de Harry Potter quando adulto. As palavras que Voldemort e os Comensais da Morte usam para descrever bruxos de “sangue puro” e “sangues-ruins” nascidos-trouxas não estão muito longe da terminologia nazista real.  Mas, como a pesquisa sugere, os leitores não precisam estar familiarizados com esses paralelos para entender a mensagem. O fenômeno Harry Potter Os romances de JK .Rowling, os filmes, as mercadorias associadas a ambos, roupas, utensílios domésticos, livros não autorizados fazendo especulações sobre como e por que, sites, fóruns e até mesmo um gênero de música trouxeram Harry Potter à vanguarda cultural. Quando alguém diz Harry Potter ou JK Rowling todos têm alguma ideia do que se trata — isso é culturalmente entendido no mundo inteiro. Harry Potter afastou as crianças dos videogames e da televisão, fez os adultos lerem novamente, mas, principalmente, causou um enorme impacto cultural. Saber que um livro foi transformado em filme também torna um livro grande como o quarto livro de Harry Potter menos intimidante. As pessoas leem o livro antes de o filme sair para se preparar ou depois para completar o resto da história. Claro, há quem diga que não precisa ler o livro depois de ver o filme, mas a maioria fica curiosa para conhecer detalhes da história.  15 termos para entender Harry Potter 1. No-maj O termo americano para pessoas não mágicas (a palavra ‘trouxa’ é usada por bruxas e bruxos no Reino Unido). 2. Squib Uma pessoa que nasceu de pais mágicos, mas não possui poderes mágicos. 3. Mudblood Um termo depreciativo para uma pessoa que possui poderes mágicos, apesar do fato de ter nascido de pais não mágicos. 4. Quidditch Esporte praticado por bruxas e bruxos em vassouras. O jogo é disputado em um campo com três aros em cada ponta e sete jogadores por equipe. 5. Animagus Bruxa ou mago que pode se transformar em um animal à vontade. 6. Horcrux Objeto que tem parte da alma de uma pessoa escondida dentro dele. Bruxos ou bruxas das trevas criam Horcruxes como um meio de alcançar a imortalidade. 7. Aparição Meio de transporte de um lugar para outro usado por bruxas e bruxos com mais de dezessete anos. 8. Auror Alguém que foi treinado para investigar crimes relacionados à magia negra. Aurores geralmente são empregados pela organização governante de seu país dentro do mundo mágico, como o Ministério da Magia. 9. Comensal da morte O termo designado para aqueles que são seguidores leais de Lord Voldemort. Os Comensais da Morte são facilmente distinguidos por suas tatuagens de caveira e cobra no antebraço esquerdo. 10. Boggart Metamorfo que assume a forma de tudo o que assusta a pessoa que mais enfrenta. 11. Dementor Criatura das trevas que se alimenta da felicidade dos que a cercam, uma vez empregada pelo Ministério para guardar a prisão dos bruxos, Azkaban. 12. Hippogriff Animal que tem as patas dianteiras, asas e cabeça de uma águia gigante e o corpo, patas traseiras e cauda de um cavalo. 13. Howler Carta que foi enfeitiçada para ler a mensagem do remetente em voz alta para o destinatário. Um Howler sobe em temperatura física, uma vez que foi entregue e explodirá se não for aberto. 14. Legilimência O ato de acessar magicamente os pensamentos de outra pessoa e ser capaz de interpretar e influenciar o que ela está pensando e sentindo. 15. Occlumência O ato de fechar magicamente sua mente contra aqueles que estão tentando usar a legilimência para acessar e influenciar seus pensamentos. Mimos para colecionadores Varinha Harry Potter Boneco Funko Harry Potter Caneca 3D Formato Caldeirão Hogwarts  Colar Pomo De Ouro Hermione Harry Potter Pulseira Pomo De Ouro Harry Potter  Disco de Vinil Harry Potter  Lego Harry Potter 4 Privet Drive Bola de cristal Harry Potter Divination

A história real por trás de Judas e o Messias Negro

Capa do filme Judas e o Messias Negro

Judas e o Messias Negro (2021/Apple TV) é baseado na história real de como o presidente e ativista do Partido dos Panteras Negras, Fred Hampton, foi traído por um informante do FBI chamado William O’Neal na década de 1960.  O filme é estrelado por Daniel Kaluuya como Fred, LaKeith Stanfield como O’Neal, com direção de Shaka King. Continue a leitura para conhecer os fatos que resultaram em uma trama desonesta. Por que “Judas e o Messias Negro”? Na Bíblia, Judas é o discípulo que entrega Jesus, o Messias, às autoridades para ser crucificado. O termo “messias” também se refere ao fato de que o FBI queria evitar o surgimento de um messias dos direitos civis que pudesse influenciar multidões e, potencialmente, começar uma revolução. Quem foi Fred Hampton? Fred Hampton foi um ativista dos direitos humanos e um dos líderes dos Panteras Negras. O filme o acompanha desde a época em que o informante do FBI William O’Neal se infiltrou nos Panteras Negras no final de 1968.  Quando um comício organizado por ele em 1967 se tornou violento depois que a polícia lançou gás lacrimogêneo na multidão, tanto a polícia local quanto o FBI começaram a vigiá-lo. Em 1968, Fred foi acusado de agredir um caminhoneiro, roubar 70 dólares em sorvete e distribuir para as crianças, acusação que ele negou. O filme não entra em detalhes do julgamento criminal, mas insinua que tudo foi uma armação para tirá-lo das ruas.  Em 26 de novembro, o recurso dele foi negado. Antes de retornar à prisão, aos 21 anos, foi morto a tiros pela polícia em seu apartamento na manhã de 4 de dezembro, enquanto dormia, como visto no filme. Quem foram os Panteras Negras? Uma organização socialista revolucionária formada em Oakland, Califórnia. O partido foi criado em meio ao Movimento da Liberdade Negra, que teve início em meados da década de 1950, segundo o livro Encyclopedia of Southern Culture. Os panteras acreditavam que a morte de Martin Luther King Jr. era a prova de que o avanço dos direitos civis por meio da não-violência não funciona. O grupo é conhecido por seu uniforme característico de boina preta e punho levantado, bem como a ideologia de autodefesa armada. Mas suas realizações menos conhecidas incluíram programas de combate à fome, melhorias no acesso à educação e serviços de saúde às comunidades negras. Quem foi William O’Neal? William O’Neal, o informante do FBI que forneceu as informações usadas para organizar o assassinato de Fred Hampton, deu apenas uma entrevista sobre o tempo que esteve entre os Panteras — parte da transcrição é mostrada no início do filme. Em 1967, ele e um amigo roubaram um carro, dirigiram até Michigan, deixaram seus nomes e endereços reais em um salão de bilhar para jogar e, em seguida, bateram o carro. Três meses depois, o agente do FBI Roy Mitchell contatou O’Neal, disse que sabia do roubo e ofereceu-lhe a oportunidade de evitar a prisão trabalhando como informante.  A verdadeira história de Judas e o Messias Negro Como membro do Partido dos Panteras Negras, Fred Hampton negociou um pacto de não agressão entre as gangues.  Ele enfatizou que as lutas internas apenas os manteriam presos no mesmo ciclo de opressão. Formou uma aliança multicultural que incluía diversas gangues e grupos políticos da comunidade negra.  Fred também organizou manifestações, deu aulas de educação política, foi fundamental no estabelecimento do Programa Café da Manhã Grátis do BBP e desenvolveu uma iniciativa que capacitou as comunidades a monitorar a polícia em busca de casos de brutalidade. Com a ajuda dos membros do FBI, William O’Neal tentou ativamente sabotar as fusões entre o Partido dos Panteras Negras e gangues locais, interrompendo os planos do ativista de se unir a eles sob o mesmo objetivo de mudança social.  O personagem de Jesse Plemons, o agente do FBI Roy Mitchell, é baseado em uma pessoa real. Mitchell trabalhou em uma série de casos de alto perfil, incluindo o assassinato de três trabalhadores dos direitos civis, que se tornou a base para o filme Mississippi em Chamas.  O FBI invadiu o apartamento de Hampton em uma tentativa de atacá-lo sob o pretexto de apreender armas. Isso foi baseado nas informações que receberam do informante, que também deu a eles um desenho das divisões do apartamento de Fred. Além da morte de Fred Hampton, o Pantera Mark Clark foi baleado e morto. Quatro outras pessoas ficaram feridas. Satchel foi atingido quatro vezes, Brewer e Anderson duas vezes e Harris uma vez. Três outros sobreviventes ilesos foram presos. A evidência mais convincente de que o ativista foi assassinado é que, depois de inicialmente ferido, ele levou dois tiros na cabeça enquanto estava deitado, totalmente inconsciente quando a operação começou. Tudo indica que foi drogado pelo informante naquela noite. Um inquérito do legista que ocorreu em janeiro de 1970 determinou as mortes de Fred Hampton e Mark Clark como homicídio justificável. No entanto, o júri baseou o veredicto exclusivamente nas informações apresentadas no inquérito, sendo que os únicos depoimentos ouvidos foram da polícia e de peritos. Os sete Panteras sobreviventes optaram por não testemunhar porque enfrentavam acusações de tentativa de homicídio e agressão agravada. Portanto, até certo ponto, o júri ouviu apenas um lado da discussão. Os sobreviventes e parentes de Fred Hampton e Mark Clark ganharam um processo civil. Eles argumentaram que Fred Hampton foi morto sem provocação ou justificativa e que a invasão foi uma violação dos direitos constitucionais dos Panteras contra busca e apreensão irracionais. Um acordo foi finalmente concedido em 1983 a partir do processo de 1970, que resultou no governo federal, na cidade de Chicago e no Condado de Cook pagando cada um um terço dos $ 1,85 milhão dados aos parentes do falecido, Fred Hampton e Mark Clark, bem como os sete sobreviventes.  O que aconteceu com William O’Neal? O informante do FBI, William O’Neal, entrou no programa federal de proteção a testemunhas em 1973, depois que seu disfarce foi descoberto. Ele usou o pseudônimo William Hart e se mudou para a

Entenda a conexão entre Mank e Cidadão Kane

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Se você assistiu ou pretende assistir a Mank (Netflix, 2020), filme que recebeu 10 indicações ao Oscar 2021, deve ter ficado com algumas dúvidas. Afinal, quem foi Mank? Quem foi Orson Welles? Que barraco aconteceu entre eles na vida real? Continue a leitura para conhecer os bastidores do filme escrito por Jack Fincher e dirigido por David Fincher. Quem foi Mank? Um homem incompreendido e esquecido em seu tempo que passou para o cânone mitológico das figuras excêntricas clássicas de Hollywood. Um jornalista e crítico de drama que ganhou fama escrevendo e consertando roteiros dos outros. Alcoólatra, nunca permitiu que a bebida ou o vício do jogo atrapalhasse seu talento literário. Seus trabalhos contribuíram para o sucesso de alguns dos maiores filmes da época, como: O Mágico de Oz, Orgulho dos Yankees e Cidadão Kane — uma obra-prima cinematográfica.  Quem foi Orson Welles? Welles levou o rádio em uma direção mais ambiciosa com seu “Theatre on the Air”, na qual adaptava Shakespeare, Dickens, “Drácula”e dezenas de outras propriedades literárias. Na noite antes do Halloween de 1938, ele e sua equipe criaram o programa mais notório da história: “A Guerra dos Mundos”. Nele, o repórter descrevia criaturas com tentáculos saindo de uma nave espacial acidentada. O relato foi tão real que convenceu os ouvintes de que a cidade estava sendo invadida por marcianos. Por alguns dias, parecia que Welles seria punido. Só que aconteceu o contrário: com apenas 24 anos, ele foi convidado a fazer um filme na grande Hollywood do jeito que quisesse, com a equipe que escolhesse. Daí nasceu a parceria com Mank que resultou em Cidadão Kane (1941). Por que Cidadão Kane é uma obra-prima? Se você já assistiu a um filme da década de 30, sabe que, naquela época, a câmera fica parada em algum lugar. Os filmes eram mudos, pois não se sabiam como usar o som.  Além disso, as fotografias eram quase todas iguais. Foram filmados na mesma altura, mesma distância dos atores, movimentos mínimos de câmera e, em grande parte, sem a menor criatividade na iluminação.  Orson Welles, por outro lado, fez uso liberal de tomadas de ângulo baixo, tomadas de rastreamento e fotografias de alto contraste em Cidadão Kane. Ou seja, demonstrou que a cinematografia e a edição são fundamentais para estabelecer o tom e o clima.  Existem outras coisas notáveis ​​sobre Cidadão Kane. Tem uma narrativa não linear, fato que causou muita estranheza nos espectadores. Resumindo: uma verdadeira inovação, uma obra totalmente à frente de seu tempo.  Conexão: Mank e Cidadão Kane É provável chegar ao fim de Mank e se perguntar: “O que foi aquilo?” O filme é denso com referências a várias rixas da vida real, argumentos críticos de longa duração e, acima de tudo, as alianças e lealdades políticas que fizeram parte das primeiras décadas de Hollywood.  Mank é a história de um escritor que percebe que seu negócio está sendo distorcido pelos poderosos para fins terríveis. E ele decide se vingar escrevendo o roteiro sobre o poderoso magnata da mídia William Randolph Heast, a quem ele uma vez viu como seu amigo.  Outra polêmica é o fato de que Mank exigiu que seu nome fosse creditado como roteirista. Com todo direito, é claro. É que houve um tempo em que nem mesmo o diretor recebia créditos por um filme — e sim a produtora. Diziam: “Filme X da MGM”, em vez de: “Filme X do diretor X”.  Mank está do lado de Mankiewicz. Ninguém contesta que ele, de fato, co-escreveu o roteiro de Citizen Kane, uma vez que Welles fez diversas mudanças no roteiro. A discussão é sobre quanto da obra-prima resultante é devido a ele e a Welles, o que eu acho extremamente desnecessário. Afinal, são dois gênios. No geral, Mank não é um filme para todos, é para cinéfilos. Mesmo assim, ele consegue ser bom o bastante por meio das performances, trilha sonora e visuais se você estiver disposto a contemplar a Idade de Ouro de Hollywood. Aproveite para ler também:

O Som do Silêncio revela as respostas mais sábias

Cena do filme Sound Of Metal

Quem nunca afastou os próprios fantasmas com uma atividade barulhenta, como ouvir música alta, por exemplo? Imagine se tornar especialista em tocar bateria apenas para ter tudo arrancado de si e, de repente, não ser mais capaz de ouvir um único som? O Som do Silêncio (Sound of Metal, 2020), um dos filmes indicados ao Oscar 2021, é um drama disponível na Amazon Prime Video. Continue a leitura para saber por que vale a pena assistir.  Filme: O Som do Silêncio Ruben, interpretado por Riz Ahmed (foto), é baterista de uma dupla de heavy metal ao lado da namorada e vocalista, Lou (Olivia Cooke — por que fizeram isso na sua sobrancelha, miga?). Eles moram em um trailer modesto, mas permite que viajem pelo país em seus passeios. O músico é um viciado em recuperação que está limpo há quatro anos. Tudo está indo perfeitamente bem até o início do drama. Graças a um design de som fantástico, notamos que a audição de Ruben começa a diminuir gradualmente.  O diretor Darius Marder nos coloca frequentemente no estado de Ruben: ouvindo sons abafados ou conversas ininteligíveis. Na verdade, é interessante notar quando a trama prende o espectador na condição auditiva dele e quando nos permite escapar dela. Apesar do problema, ele decide continuar fazendo shows mas, inevitavelmente, quando começa a afetar o desempenho na bateria, entra em pânico e decide ir ao médico. Isso apenas confirma seu pior medo: perder parte da audição com prejuízo total se continuar a se expor a ruídos altos. Respostas que só o silêncio é capaz de dar A vida inteira de Ruben gira em torno de sua música, então a notícia o atinge com força. Aqui, o personagem principal é lançado em uma situação horrível: é impedido de fazer o que ama. A atuação de Ahmed como deficiente auditivo é cativante e fascinante de assistir. As expressões faciais comunicam os sentimentos de Ruben de uma forma raramente vista em um filme onde há muitas falas.  Ele frequenta uma clínica de reabilitação para surdos, onde é orientado por Joe (Paul Raci), que nunca deixa de dizer a coisa certa na hora certa.  Acontece que nem todos estão abertos ao aprendizado e, assim, a jornada se torna mais demorada e sofrível. O Som do Silêncio é cheio de momentos frustrantes, mas, acima de tudo, tem muito a nos ensinar.  Embora o final pareça um pouco comum, é, sem dúvida, uma passagem catártica cuja mensagem é poderosa e merecedora de todos os elogios. 5 Motivos para você assistir! 1. Atuações excepcionais O Som do Silêncio apresenta performances incríveis de Riz Ahmed e Olivia Cooke. Os atores entregam interpretações profundas e emocionalmente poderosas, cativando o público e transmitindo a essência dos personagens de forma autêntica e envolvente. 2. Exploração da surdez O filme aborda a temática da surdez de maneira sensível e realista, explorando os desafios e as experiências únicas enfrentadas pelas pessoas surdas. Essa abordagem proporciona uma oportunidade de aprendizado e empatia, permitindo que os espectadores ampliem sua compreensão e apreciem diferentes perspectivas. 3. Roteiro bem construído Com um roteiro cuidadosamente elaborado, O Som do Silêncio apresenta uma narrativa cativante e bem desenvolvida. A história é repleta de momentos emocionantes, reflexões profundas e reviravoltas surpreendentes, mantendo o espectador envolvido do início ao fim. 4. Direção impactante A direção de Darius Marder é notável em “O Som do Silêncio”. Com escolhas visuais e sonoras significativas, o diretor cria uma atmosfera imersiva e tocante, intensificando a experiência do público e enfatizando a importância do som e do silêncio na trama. 5. Abordagem sensível sobre identidade e aceitação O filme vai além da questão da surdez e explora temas universais como identidade, aceitação e busca por propósito na vida. Os personagens passam por jornadas pessoais significativas, permitindo que os espectadores se conectem emocionalmente e reflitam sobre suas próprias jornadas de autodescoberta. Se você ainda não assistiu a O Som do Silêncio, assista com atenção ou, melhor ainda, use fones de ouvido. É um filme projetado para envolvê-lo, e não apenas para ser reproduzido em segundo plano. Aproveite para ler também: Qual o sentido do filme Nove Dias?

Curta-metragem na Netflix é um grito por justiça racial

Cena do filme Two Distant Strangers

Em Dois Estranhos (2021) um homem que tenta voltar para casa fica preso em um loop temporal que o força a reviver um confronto mortal com um policial. Dois Estranhos (Two Distant Strangers), curta-metragem na Netflix, é uma história de looping no tempo. Mas não é o tipo de loop fofinho no qual o protagonista aprende a amar, como em Palm Springs… O filme de 32 minutos é sobre algo mais urgente e poderoso: Demonstrar que não importa o que os negros façam: a impotência para impedir a polícia de matá-los predomina.  Saiba mais sobre essa obra genial. Dois Estranhos | Curta-metragem na Netflix Escrito pelo comediante, escritor e diretor Travon Free, Dois Estranhos gira em torno de um cartunista negro chamado Carter James (Badass) e suas repetidas tentativas fracassadas de voltar para casa. Seus planos de chegar em casa são frustrados por um encontro mortal recorrente com um policial branco que o obriga a reviver o mesmo dia indefinidamente. Projeto nasceu do movimento Black Lives Matter Travon começou a trabalhar no filme no ano passado em meio ao Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), protestos após os assassinatos de George Floyd, Breonna Taylor, Ahmaud Arbery e incontáveis ​​outros na comunidade negra. Em entrevista ao portal Complex, ele relatou que começou a escrever depois de ver as marchas na Califórnia e as violentas interações entre os policiais e os manifestantes. 5 motivos para você assistir ao Curta! 1. Reflexão sobre questões sociais Dois Estranhos aborda de forma impactante e provocativa questões sociais relevantes, como racismo e violência policial. Você será levado a refletir sobre esses temas e aprofundar sua compreensão sobre as experiências vividas por muitas pessoas em nossa sociedade. 2. Narrativa envolvente O curta apresenta uma narrativa cativante e envolvente, mantendo o espectador intrigado e ansioso para descobrir o desfecho da história. A trama bem construída e a atuação convincente dos personagens contribuem para uma experiência intensa e emocional. 3. Mensagem impactante Dois Estranhos transmite uma mensagem poderosa sobre a importância da empatia, da justiça e da necessidade de combater a discriminação. O curta desperta a consciência do espectador para as consequências de atos de violência e o impacto que eles têm na vida das pessoas. 4. Direção e produção de qualidade A história tem uma direção habilidosa e uma produção de alta qualidade, garantindo uma experiência visualmente cativante e esteticamente apurada. A cinematografia e a trilha sonora complementam a história, adicionando camadas adicionais de profundidade e emoção. 5. Reconhecimento e premiações Dois Estranhos recebeu aclamação da crítica e conquistou diversos prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Curta-Metragem de Live Action 2021. A relevância e o reconhecimento do curta são indicativos da sua qualidade e do impacto que pode causar no público. Não perca a oportunidade de assistir. Como vimos, o curta-metragem na Netflix Dois Estranhos “é um símbolo de como os curtas podem ser excelentes e como esse tipo de material permite a versatilidade de responder à vida real de uma maneira muito rápida”, nas palavras de Travon Free.

Guia do Spotify para iniciantes: músicas e podcasts

Mulher Afro escuta músicas no celular com fones de ouvido

Perguntei a um grupo no WhatsApp como a galera faz pra ouvir música. A maioria disse que abre pelo YouTube, ninguém respondeu que escuta CDs e pouca gente usa o Spotify.  Há, ainda, uma pequena parcela que faz download e armazena os arquivos no pendrive. Um amigo, assim como eu, pede pra Alexa tocar as músicas preferidas direto do Spotify e, às vezes, ele também ouve discos de vinil em uma vitrola moderninha. Afinal, o que é Spotify? O Spotify é um serviço de streaming que permite ouvir milhões de músicas em vários dispositivos (computador, smartphone ou tablet). Ou seja, você não possui as faixas, fica tudo na nuvem. O sistema é totalmente legal porque paga os detentores dos direitos. Foi criado por uma startup na Suécia em 2008 e, desde então, mudou a maneira como muitas pessoas consomem música. Em 2017, os desenvolvedores anunciaram que os artistas podem fazer lançamentos de álbuns exclusivamente na plataforma por meio do serviço Premium.  Como se inscreve no Spotify? Abra o Spotify Web e faça login com sua conta do Facebook ou crie uma com seu endereço de e-mail. Se entrar com a rede social mas não quiser transmitir as músicas no Feed de notícias, desmarque a opção de compartilhamento. Depois de concluir o processo de inscrição, escolha um plano de streaming do Spotify. O serviço de música oferece três opções com vantagens exclusivas: Gratuito Reproduz arquivos locais, permite compartilhar faixas e listas de reprodução com amigos e ouvir milhões de áudios instantaneamente. Tem limite para pular de música, mas nada dramático.  Ilimitado A assinatura ilimitada remove todos os anúncios e limites de tempo, além de dar acesso livre às músicas sempre que você quiser — mesmo offline.  Premium As principais vantagens da Premium são: acesso offline, músicas em uma taxa de bits de áudio mais alta, conteúdo exclusivo e outras.  O Spotify também possui um Plano Família que inclui até seis pessoas que moram no mesmo endereço. Spotify para iniciantes A “lista de reprodução assistida” apoiada por Inteligência Artificial usa o aprendizado de máquina para criar listas de reprodução cada vez mais personalizadas.  Conforme você adiciona músicas à lista, o aplicativo altera as recomendações em tempo real para oferecer sugestões com base nos títulos já acessados. Só tem músicas no Spotify? Não. Além das músicas divididas por gênero, artista, década ou outros temas, o streaming de música queridinho do momento também tem um acervo bem variado de podcasts legais. As categorias estão separadas por notícias, cultura pop, humor, esportes, negócios, espiritualidade e muito mais. Confira alguns canais: Cinema na Varanda Confins do Universo Maria Vai com as Outras  Projeto Humanos Autoconsciente NerdCast – Jovem Nerd Pretinho Básico Filhos da Grávida de Taubaté RapaduraCast Como encontrar músicas no Spotify? Pela página inicial Para descobrir novas músicas, você pode tocar na guia PÁGINA INICIAL do Spotify, onde encontrará várias opções, ou ir até a guia “Pesquisar” para buscar novos conteúdos por categoria e gênero.  Criar uma lista de reprodução é tão fácil quanto apertar o botão direito em uma música e clicar em “Adicionar à lista de reprodução” ou nos três pontos ao lado do título no aplicativo.  Pegue suas músicas favoritas e, pouco a pouco, coloque-as em uma lista nomeada para ouvir em um dia especial. Depois de começar, você logo descobrirá que está seguindo playlists feitas por amigos ou com curadoria de artistas. Na playlist Descobertas da Semana A playlist DESCOBERTAS DA SEMANA ajuda você a encontrar novos artistas para ouvir com base em suas preferências musicais. É uma lista de reprodução gerada com exclusividade, atualizada todas as segundas-feiras. Um dos principais recursos é sugerir apenas músicas que ainda não foram ouvidas no streaming. É a melhor lista de reprodução algorítmica que alguém pode desejar. Além de tudo, a idade da música não é levada em consideração. Na playlist Daily Mix As listas de reprodução do DAILY MIX são ligeiramente diferentes. Funcionam como uma estação de rádio que mistura suas músicas favoritas com músicas semelhantes que o Spotify acha que você vai gostar. As mixagens individuais são reproduzidas pelo tempo que você quiser ouvir e podem ser melhoradas ou removidas. Como integrar o Spotify à Alexa? Também é muito simples ouvir músicas e podcasts do Spotify na Alexa. Há duas vantagens de fazer isso: a primeira é que você não precisa apertar nenhum botão, basta pedir que a Alexa toca imediatamente. A segunda é que a qualidade de som dos produtos Amazom Echo Dot são incríveis, principalmente o modelo Alexa Echo Studio Smart Speaker. Por padrão, comandos de música genéricos usam Amazon Music em vez de Spotify, mas é possível alternar os serviços nas configurações do App Alexa. Se você tiver vários dispositivos, também pode aproveitar a funcionalidade de áudio para transmitir músicas do Spotify em vários ambientes da sua casa.  Conectar e criar grupos para esses dispositivos e, em seguida, transmitir música ou uma lista de reprodução no Spotify com um simples comando de voz é um dos benefícios de possuir um alto-falante inteligente. Gostou do Guia Spotify para Iniciantes? Se você gosta de músicas, aproveite para ver também a story: 10 frases da autobiografia de Rita Lee.

7 filmes de ficção científica + 1 trilogia no Prime Video

Filmes de ficção científica na Amazon Prime Video

Se você está procurando por um drama de ficção científica instigante ou histórias com naves espaciais e alienígenas, a Amazon Prime Video tem uma coleção e tanto de filmes do gênero. Para te ajudar a gastar menos tempo pesquisando e mais tempo assistindo, fiz uma lista bem básica. Então, prepare a pipoca e divirta-se! Filmes de ficção científica na Amazon Prime Video Confira a lista com sete filmes e uma trilogia clássica do cinema que você precisa assistir para aproveitar o catálogo do Prime Video. ET, o Extraterrestre (1982) ET é o clássico nada convencional de Steven Spielberg sobre um gentil alienígena que fica preso na Terra e se torna amigo de um menino no subúrbio da Califórnia.  Elliott (Henry Thomas) apresenta o ET para sua irmã mais nova e as crianças fazem um pacto para mantê-lo em segredo. Mas, conforme o bicho fica doente, a família é forçada a revelar o segredo, provocando uma intervenção do governo que pode ser terrível para todos. O Show de Truman (1998) A primeira vez que Jim Carrey provou para a América que podia fazer mais do que ser engraçado foi na ficção científica de 1998, a comédia dramática O SHOW DE TRUMAN. Carrey interpreta Truman Burbank, um homem que não sabe que é a maior estrela de TV da história. Desde o nascimento, e sem seu conhecimento, ele é a estrela de um reality show. O criador do programa, Christof (Ed Harris), criou a cidade fictícia como a casa de Truman, o elenco e a equipe trabalharam duro por décadas para manter a farsa. Mas depois que uma série de eventos estranhos deixa Truman curioso sobre a natureza de sua realidade, ele fica obcecado em aprender o que o espera além dos limites da vida. Beeem filosófico, hein? Timecrimes (2007) Superficialmente, Héctor (Karra Elejalde) e sua esposa Clara (Candela Fernández) parecem um casal feliz reformando a casa. Certo dia, enquanto olha um bosque com binóculos, o marido vê uma mulher de aparência nervosa tirando a roupa. Mais tarde, por preocupação ou curiosidade, ele sai para procurá-la e a encontra no chão da floresta, nua e inconsciente. Então, é atacado por um homem estranho com bandagens rosa cobrindo o rosto. Héctor escapa, eventualmente se encontra com um cientista desconhecido (o Diretor Nacho Vigalondo) que revela detalhes sobre o homem enfaixado. A história envolve viagem no tempo, suspense e dicas metafóricas de infidelidade. Looper: Assassinos do Futuro (2012) Escrito e dirigido por Rian Johnson, LOOPER cria uma mistura elegante de viagem no tempo, telepatia e distopia perfeitamente equilibrada. A premissa: no futuro, a viagem no tempo existe, mas é ilegal. Então, naturalmente a multidão se apodera dela, enviando seus alvos de volta para serem eliminados de forma limpa. Os pistoleiros que abrem buracos no peito desses miseráveis ​​são os LOOPERS. Para tornar todo o processo o mais organizado possível, eles também têm de matar seu futuro eu. Aqui chegamos ao dilema central enfrentado por nosso protagonista, Joe (Bruce Willis) e um Joe mais jovem. A vastidão da Noite (2020) Everett (Jake Horowitz), um DJ de rádio, chega a um movimentado jogo de basquete onde a maioria dos habitantes locais está se reunindo. Ele se junta a Fay (Sierra McCormick), uma estudante colegial entusiasmada com seu primeiro gravador. Enquanto eles se acomodam nos turnos, um som estranho e irreconhecível interrompe a noite. Fay descobre uma frequência de rádio bizarra seguida pelo chamado frenético da mulher que pede proteção para a ameaça inexplicável lá em cima. Aniara (2020) Aniara é uma das muitas espaçonaves que transportam a população de uma Terra agora queimada para um novo lar em Marte. Quando o navio é desviado do curso e os passageiros gradualmente percebem que não há chance de retornar, a sociedade no navio fica em perigo. O filme está dividido em capítulos, cada um deles anunciado por um título que nos conta há quanto tempo o evento catastrófico tirou Aniara do curso. Quando um acidente acontece, MR (Emelie Jonsson) está usando o Mima, um computador senciente que usa as memórias de participantes humanos para criar uma alucinação semiespiritual da terra. Transcendence: A Revolução (2014) Imagine um mundo sem internet, telefones celulares e Alexas!!! Em um futuro próximo, onde as consequências de um choque entre a humanidade e a tecnologia deixaram a cidade em ruínas, um teclado de computador é usado para manter a porta aberta… Max (Paul Bettany) nos leva a um período cinco anos antes, onde era um membro confiável de uma equipe de cientistas que trabalhava em uma máquina senciente chamada PINN (Physically Independent Neural Network). O projeto chamou a atenção do governo, embora o Dr. Will Caster (Johnny Depp), cientista-chefe por trás do experimento de IA (Inteligência Artificial), queira manter a liberdade que ele, sua esposa e também pesquisadora Evelyn (Rebecca Hall) conquistaram. Em uma arrecadação de fundos, Evelyn fala sobre como mudar o mundo e Will descreve os meios: “Imagine uma máquina com toda a gama de emoções humanas. Seu poder analítico será maior do que a inteligência coletiva de cada pessoa na história do mundo. Alguns cientistas se referem a isso como singularidade. Eu chamo isso de transcendência.” Esse ambicioso filme de ficção científica é dirigido por Wally Pfister, o cineasta de longa data de Christopher Nolan, e escrito por Jack Paglen. Trilogia De Volta Para o Futuro (1985) Um dos filmes de ficção científica mais amados e influentes de todos os tempos, DE VOLTA PARA O FUTURO traz Marty McFly (Michael J. Fox), um garoto legal com uma tendência a nerd que formou uma amizade com o excêntrico cientista Doc Brown (Christopher Lloyd).  Quando os dois fazem um experimento, algo dá errado e Marty é enviando de volta à década de 1950 em um DeLorean que viaja no tempo. O rapaz cai bem no meio do relacionamento de seus pais, que ainda não aconteceu.  Ele precisa ter certeza de que os pais ficarão juntos no final, para que ele mesmo não desapareça completamente da existência. A melhor parte? Na Amazon Prime Video tem a trilogia completa, então você