Minha paixão pelo jornalismo começou na adolescência. Eu editava o jornal DP – Diário do Pedestre. Satirizando o nosso glorioso e amado Diário do Nordeste, claro. Era escrito à mão em uma agenda pequena de capa cinza. Os desenhos mal feitos ilustravam as matérias, que eram produzidas com ajuda do fictício repórter Babau. Ele era praticamente um repórter investigativo.
Meu jornal não tinha leitores, mas um belo dia minha irmã pegou a agenda de capa cinza e desatou a rir do meu jornalismo sem noção…
Para ser um bom jornalista, é preciso ser naturalmente curioso, gostar muito de ler e escrever, saber contar histórias, ser dotado de senso de justiça e nunca perder a capacidade de se indignar com as coisas.
Muitas vezes somos mal interpretados, mas a verdade é que o jornalismo tem como finalidade, além de informar, transformar. E transformar é mais que revolucionário. É mágico.